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Polícia científica de Alagoas fortalece combate ao crime cibernético

Resultados do último ano revelam aumento nas perícias e laudos emitidos, contribuindo para investigações de diversos casos criminais.
Polícia Científica
Imagem: Ascom Polícia Científica
Ivan Excalibur esclareceu que a informática forense tem cada dia mais importância na atuação contra crimes.

A Polícia Científica de Alagoas divulgou hoje (19) um balanço das perícias criminais realizadas pela Chefia de Crimes de Informática do Instituto de Criminalística no ano passado, evidenciando o papel crucial desempenhado no combate ao crime cibernético. Segundo os dados apresentados, os peritos do setor realizaram 431 exames periciais, resultando na emissão de 225 laudos que contribuíram diretamente para investigações de diversos inquéritos policiais.

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Conforme explicado pelo perito criminal Ivan Excalibur, chefe de perícias internas, em 2023, foram periciados 163 aparelhos de celulares, 176 chips de celulares, 46 HDs/SSD de computadores e laptops, além de outros dispositivos eletrônicos. Esses números representam um aumento significativo em relação ao ano anterior, evidenciando a crescente demanda por investigações relacionadas à informática forense.

Um dos principais focos de atuação do setor no último ano foi o combate à rede de venda e consumo de pedofilia e pornografia infantil, resultando na identificação de criminosos e vítimas. No entanto, o setor também atuou em diversas outras áreas, incluindo crimes de homicídios e fraudes, além de serviços de análise de sistema operacional, invasão de servidores e comparação de locutores.

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Segundo Ivan Excalibur, a importância da informática forense na luta contra o crime tem aumentado significativamente, dada a natureza virtual do mundo atual. Ele ressalta que um celular pode revelar uma quantidade impressionante de informações sobre uma pessoa, auxiliando na comprovação de práticas criminosas.

Em relação aos prazos de conclusão dos exames periciais, o perito explicou que estes variam conforme as informações do aparelho, sendo necessário em média uma semana para concluir a análise de um HD e cerca de 30 horas para entregar o laudo de um smartphone. Além disso, a disponibilidade de novas ferramentas de trabalho e a entrada de novos peritos no setor estão previstas para este ano, o que deverá aumentar ainda mais a eficiência das investigações.

Com uma equipe de peritos especializados e o uso de equipamentos de ponta, o setor de informática forense da Polícia Científica de Alagoas continua a desempenhar um papel fundamental na investigação e resolução de crimes cibernéticos, contribuindo para a segurança e bem-estar da população.

MaceióBrasil