O verão no Brasil inicia nesta sexta-feira (22) sob a influência do fenômeno El Niño, que promete trazer mudanças nas condições climáticas. Este verão não será usual devido ao impacto do El Niño, que já causou altas históricas de temperatura em 2023. Segundo o Climatempo, o país enfrentará variações nas chuvas, com redução no Norte e aumento no Sul, além de mudanças na distribuição de chuvas no Centro-Oeste e Sudeste.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou recordes na temperatura média por cinco meses consecutivos em 2023, com setembro destacando-se pela maior diferença em relação à média histórica desde 1961. O El Niño contribuiu para ondas de calor extremo no país, somando-se a fatores como o aumento global da temperatura devido às emissões de gases do efeito estufa.
O ano de 2024 não deve trazer alívio para quem enfrentou o calor intenso recentemente. Com o El Niño, espera-se um clima mais seco até abril, com chuvas abaixo da média no Norte e Nordeste, agravando o calor em várias regiões do Brasil. Apesar das previsões, a identificação precisa de períodos de calor mais intenso nos próximos meses permanece desafiadora devido à natureza dinâmica das ondas de calor.