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Empresas de Telecom correm para se adequarem à NFCom

Empresas do setor têm até o dia 1º de julho de 2024 para se adequarem ao novo sistema.
Empresas de Telecom correm para se adequarem à NFCom
Empresas de Telecom correm para se adequarem à NFCom
Imagem: Empresas de Telecom correm para se adequarem à NFCom
Empresas de Telecom correm para se adequarem à NFCom

Marcado para o dia 1º de julho de 2024, o prazo final para a emissão da nova NFCom (Nota Fiscal Fatura de Serviço de Comunicação Eletrônica) está se esgotando. Em menos de um ano, empresas do setor de telefonia precisarão se adequar ao novo modelo, que substitui as atuais Nota Fiscal de Serviço de Comunicação (modelo 21) e a Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações (modelo 22).

Sem previsão para prorrogações, a nova regra garante que as faturas referentes aos serviços de telefonia móvel, banda larga fixa, telefonia fixa e TV por assinatura sejam uniformizadas, com layout simplificado, dando mais transparência ao usuário.

No entanto, segundo Leonardo Brussolo, diretor de produtos na Sovos, embora os benefícios com a nova regulação sejam inúmeros, as organizações podem encontrar percalços na adequação, tendo em vista que há um número expressivo de registros defasados no banco de dados, com diferentes métodos de cobranças na configuração.

“Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), foram contabilizados cerca de 336,4 milhões de novos contratos de telecomunicações somente em maio de 2023. Um obstáculo bastante grande para as empresas executarem as adequações e, assim, terem a validação dos atuais moldes fiscais”, explica Leonardo.

Iniciativas recomendadas

Ainda de acordo com o executivo, outro ponto que se deve levar em consideração são os inúmeros sistemas de billing, ou seja, de cobrança, que estão operando sem integração, bem como outros aspectos dos processos de fusões e aquisições deste mercado.

“Com a obrigatoriedade, o novo sistema permitirá que o Fisco acompanhe em tempo real as transações e os pagamentos realizados pelas operadoras, reduzindo custos das empresas nesta atuação”, complementa o executivo.

Outro fator importante desta regulação é que o novo modelo viabiliza a automação dos processos, resultando na diminuição de riscos e na correção ou autuação do órgão fiscalizador. Com isso, é possível promover uma emissão mais facilitada do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital).

Portanto, para que essa adequação seja realizada com sucesso, empresas de telecomunicações devem iniciar imediatamente os preparativos necessários para a nova NFCom.

“Isso inclui avaliar a infraestrutura tecnológica atual e realizar testes e homologações junto aos órgãos reguladores competentes. Tendo isso em dia, todos saem ganhando, principalmente as próprias organizações”, conclui Leonardo.

MaceióBrasil