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Mercado de galpões logísticos cresce 26% entre 2019 e 2022

Seguindo a tendência que tem se confirmado nos últimos cinco anos, os números do último ano evidenciam crescimento de 26% do inventário de condomínios logísticos de alto padrão entre 2019 e 2022
Mercado de galpões logísticos cresce 26% entre 2019 e 2022
Mercado de galpões logísticos cresce 26% entre 2019 e 2022
Imagem: Mercado de galpões logísticos cresce 26% entre 2019 e 2022
Mercado de galpões logísticos cresce 26% entre 2019 e 2022

O mercado imobiliário de galpões logísticos de alto padrão vem demonstrando bom desempenho desde 2019, é o que indica dados apurados pela Cushman & Wakefield em seu relatório geral sobre o balanço de 2022. Seguindo a tendência que tem se confirmado nos últimos cinco anos, os números do último ano evidenciam crescimento de 26% do inventário de condomínios logísticos de alto padrão entre 2019 e 2022, com 24 milhões de m2 mapeados. Quando a análise é por estados, São Paulo lidera com 61%, Rio de Janeiro é responsável por 8% e Minas Gerais por 8%.

Tais resultados de 2022 podem ser explicados por dois fatores: interiorização e pré-locações. Foi mapeado, ainda, um movimento importante e crescente na distribuição de operações logísticas do e-commerce e do comércio tradicional para as regiões nordeste, sul e o norte.

A porcentagem de ativos pré-locados foi de 43% e mostra outra característica importante do mercado mapeada em 2022: a demanda por ativos de qualidade se mantém, dentro de novas especificações técnicas, de uso e em regiões estratégicas. Esses são indicadores que fazem com que a taxa de vacância não ceda em ativos de menor qualidade técnica, o resultado deste movimento reflete na média do preço pedido, que se apresenta baixa o ano todo. Já em ativos de alto padrão, em contrapartida, foi observado a majoração de seus preços em todos os mercados, demonstrando maior resiliência.

Dados do relatório da Cushman & Wakefield mostram, ainda, o desempenho dos condomínios logísticos de alto padrão no Brasil: foram entregues 2.537.000m2 de novos empreendimentos, sendo a absorção líquida de 2.214.000. Analisando as regiões separadamente, São Paulo se mantém com 1.110.000 m2 de absorção líquida, seguido de Minas Gerais com 590.000m. Já o Rio de Janeiro ficou na 11ª posição com absorção líquida de 6.000m2.

Quanto às categorias das locações, o “varejo em geral” (incluindo e-commerce) compreende a 36% e “Logística em Geral” (inclusive os operadores de e-commerce) a 24%. Outro ponto observado é a redução drástica em novos projetos industriais, que respondiam por 51% dos novos projetos no biênio de 2016 e 2017, para apenas 9% no ano de 2022.

Nota-se que as localizações premium e empreendimentos de maior qualidade tiveram efeito, também, nas brechas entre preços pedidos e praticados. As avaliações apontam que a capital de São Paulo tem tendência de descontos e negociações perto de zero. Já nas regiões circunvizinhas, tem-se a prática de no máximo 5%, chegando ao patamar de 15% nas regiões mais distantes como Campinas e Ribeirão Preto.

Por fim, Minas Gerais tem se mostrado um estado com desenvolvimento considerável em diversas regiões, destacando-se Extrema com 879.237m2 de inventário total, Betim com 458.552m2 e Contagem com 437.546m2. Outras áreas de desenvolvimento podem ser citadas também, como as regiões de Juiz de Fora (indústrias) e de Montes Claros (SUDENE).

Sobre a Cushman & Wakefield

A Cushman & Wakefield oferece serviços imobiliários corporativos. Conta com aproximadamente 50.000 funcionários em 400 escritórios e 60 países. Em 2021, seu faturamento foi de US$9,4 bilhões proveniente de suas principais linhas de serviços como gerenciamento de propriedades, facilities, gestão de projetos, locações, capital markets, avaliação imobiliária e outros serviços. 

 

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