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Proteção: como a tecnologia pode ampliar a segurança nas escolas

Com notícias sobre supostos novos massacres circulando nas redes sociais de todo o país, instituições e redes de ensino públicas e particulares estão se posicionando em busca de novas medidas de proteção em resposta à sociedade.
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A insegurança nas escolas voltou à tona e é motivo de preocupação para as famílias, já para os gestores, trata-se de responsabilidade. Desde 2022, foram registradas 22 ocorrências violentas; nove apenas nos últimos oito meses e, com a morte de quatro crianças no ataque a creche em Santa Catarina, o debate se intensificou. 

Com notícias sobre supostos novos massacres circulando nas redes sociais de todo o país, instituições e redes de ensino públicas e particulares estão se posicionando em busca de novas medidas de proteção em resposta à sociedade. A notícia é que o mercado da tecnologia oferece soluções para a garantia de controle e segurança nos ambientes escolares.  

A instalação de câmeras de segurança de alta qualidade bem-posicionadas, por si só não garante a segurança de estudantes. Muitas escolas já possuem tais câmeras, é possível utilizar a inteligência artificial para evitar ou diminuir as perdas que tais tragédias proporcionam, dessa forma, é necessário mais prevenção do que reação. Utilizar câmeras com a detecção de humanos para a proteção perimetral e acionamento de sistema de sirene, possibilita que seja possível a detecção de um invasor e ao mesmo tempo avisem os professores e alunos, proporcionando assim, um deslocamento para um lugar seguro e consequentemente evitando perdas de vida.   

Uma outra estratégia é a implementação de detectores de metais nas entradas das unidades. Os sistemas permitem identificar possíveis armas que podem ser levadas por visitantes e alunos para dentro dos prédios, reduzindo substancialmente prováveis tragédias.  

Os sistemas de controle de acesso também podem ser decisivos para identificar desconhecidos e impedir a entrada. Atualmente, esses dispositivos são altamente inovadores e estão atrelados à biometria, a cartões de acesso, ao reconhecimento facial, ao código PIN ou a outros métodos de autenticação bastante eficientes. Ainda podem ser complementados com o uso de interfones com câmeras para permitir que a equipe da escola ou creche se comunique facilmente com os visitantes antes de permitir a entrada.  

O alarme também segue com sua funcionalidade de coibir crimes. O dispositivo pode alertar as autoridades e a equipe da unidade escolar em caso de invasão, roubo ou atividade suspeita de forma prática e objetiva. Ter um sistema totalmente integrado em uma única plataforma que possa reconhecer as ameaças, que se utilizam de inteligências artificiais, alarmes, botão e colar de pânico, são soluções que certamente irá proporcionar uma segurança maior. 

Além disso, fornecer treinamento à equipe da escola sobre como identificar ameaças, lidar com situações de emergência e usar equipamentos de segurança pode aumentar a proteção geral. A mobilização é sempre uma estratégia favorável para obter resultados mais claros. Com os colaboradores, também é possível estabelecer protocolos claros e bem definidos para lidar com emergências, como evacuações e crises de segurança.  

A solução que vai garantir proteção escolar integra: tecnologia, processos e pessoas. Uma equipe bem treinada é fundamental, sem alta rotatividade. Ainda é preciso agregar profissionais destacados para a gestão da segurança, com estratégias e operacionalização. Na outra ponta, é fundamental escolher o projeto mais adequado e confiável para implementar a tecnologia. 

Pessoas e organizações precisam se mobilizar contra atos como o de Blumenau e, mais do que isso, quando se investe no planejamento de ações voltadas para a segurança, cria-se um ambiente favorável para o aprendizado e para o bem-estar de alunos, professores e equipes. Isso também desestimula os jovens a se engajarem em atos criminosos e se tornarem mais um perigo para a sociedade.

Por Ramon Angelo Vieira, Gerente Vertical de Educação da Hikvision 

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