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Mercado mundial de alto padrão está aquecido

Ao todo, nove segmentos foram analisados; mercado de móveis é um dos destaques
Mercado mundial de alto padrão está aquecido
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Imagem: Mercado mundial de alto padrão está aquecido
Mercado mundial de alto padrão está aquecido

O mercado mundial de itens de alto padrão teve um aumento de 21% em 2022, e segue crescendo no ano de 2023. A pesquisa foi promovida pela consultoria Bain & Company em parceria com a associação comercial de fabricantes italianos de artigos de luxo, Fondazione Altagamma. O mercado de móveis de alto padrão está entre os segmentos analisados.

Ao todo, a pesquisa foi dividida em nove segmentos: carros; bens pessoais; hospitalidade; vinhos e destilados; comida gourmet e jantares; móveis e utensílios domésticos; artes; jatos e iates particulares e cruzeiros de luxo. Apesar de uma crise financeira mundial pós-covid, todos os setores analisados tiveram aumento significativo no último ano. Apenas o mercado de móveis e utensílios domésticos sofisticados foi evidenciado, com uma renda de 53 bilhões de euros ao longo do período. O que equivale a 294 bilhões de reais. 

Segundo Bráulio Teixeira, CEO da Voktum, empresa de Belo Horizonte (MG), especializada em móveis de alto padrão, assinados por grandes designers da área, nem mesmo as variações da inflação e do dólar afetaram o setor. O motivo por trás dessa resiliência seria a preferência pelo design e a durabilidade quanto aos critérios durante a compra. “O público tem priorizado a autenticidade, qualidade e conforto. Os móveis que compõem um ambiente em casa são fundamentais para uma experiência individualizada, são um verdadeiro investimento em bem-estar”, explica.

Além disso, o mercado comum pode muitas vezes dar um visual generalizado. Diferente do mercado de luxo que se passa por mais exclusivo e, por isso, confere personalidade aos seus itens. “Quando vamos produzir um móvel, é importante pensar em um conceito por trás da obra. Esse tipo de produto precisa ser desenhado e fabricado com uma identidade única, estruturada minuciosamente em detalhes. Diferente do que existe na indústria comum que acaba apenas replicando peças”, contou Bráulio.

Ainda de acordo com a pesquisa, no último ano, o continente americano foi onde mais se consumiu bens pessoais de luxo, seguida pela Ásia e Europa. A América Latina obteve um crescimento significativo, com ênfase no Brasil e México, países onde os números foram ainda maiores.

Neste ano de 2023, os números de crescimento dos itens de luxo são positivos, com aumento estimado entre 3% e 6%; superando faturamento de 1,38 trilhão de euros (7,66 trilhões de reais) em vendas no ano passado.

MaceióBrasil