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Sismógrafos já não detectam atividades sísmicas na Mina 18

Segundo o coordenador da Defesa Civil, Abelardo Nobre, ainda há um processo erosivo para acontecer
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Imagem: Rompimento da mina 18, da Braskem, aconteceu sob a lagoa Mundaú; dique que havia no local afundou com o solo — Foto: Secom Alagoas

A Defesa Civil de Maceió informou, nessa terça-feira (19), que a mina 18 está em processo de estabilização, apresentando redução na subsidência vertical (afundamento). Segundo o coordenador da Defesa Civil, Abelardo Nobre, os sismógrafos já não detectam atividades sísmicas e os piezômetros não mostram mais alterações em pressão.

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A Situação Atual da Mina 18

Após o rompimento ocorrido no último dia 10, às 13h15, a mina 18, localizada no bairro do Mutange, em Maceió, tem sido objeto de intensa atenção por parte das autoridades e da população local. A notícia de que a mina está em processo de estabilização traz um alívio para todos os envolvidos, mas também levanta questões sobre o que ainda está por vir.

O Processo de Estabilização e as Perspectivas Futuras

De acordo com Abelardo Nobre, ainda há um processo erosivo para acontecer de forma natural, aumentando um pouco o diâmetro, mas nada que não tenha sido previsto. A próxima sexta-feira (22) ou terça-feira (26) promete trazer um gráfico com dados mais consistentes comparando a redução nesse processo e a estabilização. É um momento crucial para acompanhar de perto a evolução da situação e entender como a mina 18 está respondendo às medidas de estabilização.

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Monitoramento e Recomendações de Segurança

Enquanto a mina 18 passa por esse processo, o monitoramento das demais minas continua. É importante ressaltar que toda a área sofre um processo de subsidência, que não é natural, mas que está sendo monitorada 24 horas por dia. As recomendações de segurança dadas pelo órgão, desde o início do colapso, para a população não transitar no local, continuam em vigor, garantindo a proteção de todos os envolvidos.

Impactos Ambientais e a Qualidade da Água da Lagoa Mundaú

A coordenação do Laboratório de Aquacultura e Ecologia Aquática (Laqua) informou, na segunda-feira (18), que não houve alteração na qualidade da água da Lagoa Mundaú após o rompimento da mina. Além disso, a morte do sururu também não teria relação com o problema. Essas informações trazem um alívio para aqueles preocupados com os possíveis impactos ambientais decorrentes do incidente.

MaceióBrasil