Cuidar da saúde das crianças exige constante atualização. Com sete anos de atividade, a Santa Casa do Farol atende em torno de 1300 crianças por mês no Pronto Atendimento. Com um corpo clínico integrado às boas práticas atuais, a unidade se destaca por ser quase que exclusiva para pediatria e obstetrícia em Alagoas, oferecendo um atendimento singular.
Com o aumento do nível de complexidade de assistência à criança, o hospital conta com profissionais experientes, além de dispor de equipamentos e medicamentos atualizados, e a capacidade de prestar assistência à criança de maneira integral.
Com 38 pediatras em seu quadro, a unidade realiza, em média, 30 internações por mês. “Temos uma emergência que atende de forma satisfatória em dois consultórios com leitos de observação. O hospital possui leitos de internamento bem equipados (dez na UTI neonatal e seis na UTI pediátrica), com o apoio de uma equipe no nível de excelência. Temos, sim, muito a aprender e buscamos sempre manter atualizados com treinamentos aprender com quem está fazendo de melhor para manter esse nível de excelência de qualidade”, disse o pediatra Oscar Presmich.
No princípio da pandemia, junto com a Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH), um rígido protocolo foi criado para proteger quem chegasse à unidade sem a sintomatologia gripal. “Sentimos que houve uma diminuição da procura de atendimento na Emergência no pós-covid. Isso se deve a fatores como a diminuição da circulação de outros vírus com a restrição da circulação da população, e o receio da família de vir ao pronto atendimento com medo de se contaminar com covid-19. Mas, como a doença é um evento raro na criança, também se torna uma demanda baixa para o nosso hospital”, destacou o médico.
Para Sirmani Melo Frazão, a sociedade vive um momento de desafios intensos e quebra de paradigmas. “Na maternidade, temos observado as mães com restrições de visitas. O lado positivo é uma tranquilidade maior para a ela e o bebê, além de uma oportunidade para uma maior interação entre o casal com seu filho recém-nascido. Nas crianças maiores, percebemos que elas têm maior dificuldade em socializar no isolamento social, pois estão brincando menos, e convivendo menos até com seus parentes. Isso pode trazer atraso de linguagem e dificuldade na socialização. É preciso reforçar os cuidados com elas”, disse a pediatra.
No Ambulatório de Neurocirurgia, a unidade atende pacientes de primeira vez, e faz o acompanhamento das crianças operadas na Santa Casa Farol. Em média, são realizados cinco atendimentos semanais de crianças e adolescentes de 0 a 18 anos em seis subespecialidades da neurocirurgia pediátrica, além de tratar alguns casos de trauma.