O preço dos imóveis residenciais comercializados em Maceió aumentou 14,56% nos últimos doze meses, de acordo com o Índice FipeZap, que monitora anúncios de venda em 50 cidades brasileiras. A alta aferida na capital alagoana foi a quarta maior do Brasil. No geral, o índice para o período foi de 6,1%.
Somente em junho o aumento no preço dos imóveis residenciais em Maceió foi de 0,71%, que está acima do índice nacional que avançou 0,47% no mês. Apesar do encarecimento, em nível nacional, os imóveis não subiram tanto quanto a inflação do período, que foi de 0,59% pelo IGP-M, de e 0,69% pelo índice que é uma prévia da inflação oficial, o IPCA-15. Levando isso em consideração, os preços dos imóveis registraram queda real de 0,2% no mês.
No documento deste ano, alta registrada em Maceió é de 4,55%. No cenário nacional, as unidades ficaram 2,96% mais caras no primeiro semestre, mas com alta bem abaixo da inflação de 8,16% do IGPM e de 5,51% do IPCA-15. Em termos nominais, 45 cidades tiveram algum tipo de reajuste positivo, mas somente em 26 delas o aumento de preços superou a inflação.
O preço médio para compra de imóveis foi de R$ 8.082/m² em junho, sendo o metro quadrado mais caro em São Paulo a R$ 9.936/m², seguido do Rio de Janeiro (R$ 9.778/m²) e Vitória (R$ 9.351/m²). O preço médio do metro quadrado em Maceió ficou em R$ 6.641.
Entre as capitais com menor custo de aquisição de imóvel, os preços médios registrados foram de Campo Grande (R$ 4.866/m²), João Pessoa (R$ 5.261/m²), Salvador (R$ 5.547/m²), Manaus (R$ 5.641/m²) e Goiânia (R$ 5.697/m²). Das 16 capitais monitoradas, 14 tiveram alta de preços e somente duas viram as unidades se desvalorizarem.