A Hiperbárica Santa Casa de Maceió recebeu a visita, na quarta-feira (26), do vice-prefeito, Ronaldo Lessa, acompanhado do Presidente do Tribunal de Contas de Alagoas, Otávio Lessa, e do consultor Geraldo Lessa. Eles conversaram sobre a importância da Oxigenoterapia Hiperbarica na recuperação de diversos tipos de patologias.
O médico Fábio Lima apresentou a tecnologia avançada utilizada nas câmaras utilizada em pacientes do SUS, conveniados e particulares. “Conseguimos mobilizar três grandes personalidades do nosso estado para que pudessem ver de perto que a medicina hiperbárica poderia ser melhor explorada para poder ajudar a população. Eles não tinham conhecimento desse trabalho. Na hora que viram como funciona, o que podemos ofertar, e o que os pacientes pode ter de beneficio, automaticamente despertou um gatilho para todos. Eles ficaram bem impressionados com o que tínhamos a mostrar e vão fazer esforços para que a população tenha acesso ao tratamento pelo SUS”, disse o médico.
O ex-governador de Alagoas e agora vice-prefeito de Maceió, Ronaldo Lessa afirmou que já conhecia o trabalho da hiperbárica logo quando os equipamentos chegaram à Santa Casa de Maceió. “Eu sabia de sua importância, mas não tinha noção da amplitude dos benefícios que ela traz. Hoje, vimos fotos das feridas que os pacientes tinham e como estão agora. Pessoas que poderiam ter sofrido amputações, mas que conseguiram um bom tratamento. A questão é que temos à disposição equipamentos dessa natureza, podendo servir muito melhor a sociedade. Precisamos que o SUS entre nesse processo, o estado e o município amplie sua participação. Precisamos diminuir a burocracia, pois a saúde é o maior bem que possuímos”, destacou o gestor municipal.
A equipe da Hiperbárica Santa Casa vem mantendo uma agenda de apresentação da estrutura disponível na clínica, as indicações médicas, e os benefícios do tratamento, para o corpo clínico do hospital. Já passaram representantes do Serviço de Geriatria, Serviço de Psicologia, e de Clínica Geral, que conheceram um pouco mais sobre a terapia realizada com oxigênio puro que ajuda a melhorar a circulação sanguínea e estimula o crescimento de células saudáveis combatendo bactérias.
Para o consultor Geraldo Lessa, a impressão com a visita foi a melhor possível. “A Santa Casa de Maceió tem um equipamento de ponta e alto rendimento, com uma capacidade de entrega absoluta à sociedade, e, ao mesmo tempo, vemos uma insensibilidade, ao menos momentânea do órgão públicos estadual e municipal de entregar a contrapartida necessária pra atender as pessoas que necessita, nesse caso específico, dessa especialidade. Vemos uma estrutura que pode resolver um problema dramático social. De nossa parte, toda solidariedade. É o mínimo que podemos fazer”, disse.
O procurador do estado, Otávio Lessa, também se surpreendeu com o serviço ofertado. “Para mim, a tecnologia é nova. Se me falassem sobre ao assunto ontem, eu não tinha ideia do que era, mas hoje vejo o resultado através dos pacientes que estão fazendo o tratamento. Vimos o histórico de pacientes de como entraram e como saíram, e o nosso papel como servidor público e como cidadão é, primeiro divulgar isso, como também solicitar aos órgãos públicos que incluam o maior quantitativo possível para que os pacientes do SUS tenham a oportunidade de acesso. Sabemos de pessoas que tinham diagnóstico para a amputação da perna, pé ou braço, e o problema foi resolvido através da câmara. Precisamos ter essa tecnologia divulgada e aceita pelos secretários de saúde, e trazer cada vez mais médicos para conhecer o serviço”, ressaltou Lessa.
Durante a visita, as autoridades puderam ouvir depoimentos de pacientes e seus familiares, que compartilharam suas experiências, evoluções e melhora da qualidade de vida após contar com serviço da medicina hiperbárica da Santa Casa de Maceió.
SERVIÇO – A unidade realiza 500 sessões por mês para diversos tipos de patologia, especialmente as úlceras varicosas, úlceras de estresse e inflamatórias, e pé diabético. A equipe formada pelos especialistas em Clínica Médica e Nutrologia, André Peixoto e Wellington Menezes, e infectologia, com Fernando Maia, também trata úlceras inflamatórias por artrite reumatoide, úlcera com vasculite por lúpus, e sequelas da doença de Crohn.
A avaliação médica para o tratamento é feita de forma gratuita. A unidade atende demanda especifica, quando o próprio médico encaminha o paciente para a terapia, mas também trabalha com demanda espontânea. O caso é avaliado para confirmar se existe indicação, um relatório é preparado para a operadora de saúde, SUS, bem como atendimento particular.