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Especialistas atuam no Serviço de Dor Crônica na Santa Casa de Maceió

Indicação é para quem convive com a persistência de dor por mais de três meses.
Imagem: Santa Casa de Maceió

No Brasil, cerca de 40% da população adulta sofre com dor crônica. Isso significa que quase 140 milhões de pessoas, com idades entre 15 e 64 anos, convivem com a persistência de dor por longos períodos de tempo, geralmente mais de três meses.

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Para atender pacientes com as mais diversas queixas, a Santa Casa de Maceió criou o Serviço de Dor, com atendimentos no Centro de Oncologia do hospital por especialistas da Clínica de Anestesia de Maceió (CAM), às terças e sextas-feiras.

“No tratamento da dor crônica, possuímos um grande arsenal que nos fornece diversas possibilidades no tratamento. Mudança do estilo de vida, tratamento interdisciplinar, tratamento medicamentoso, infiltrações guiadas por ultrassonografia e radioscopia, dentre outros”, detalhou a anestesiologista com área de atuação em dor, Hélvia Madeiro.

O serviço atende tanto a demanda espontânea, como por encaminhamento. Dentre as patologias atendidas destacam-se a dor crônica após cirurgia, dor articular, dor lombar, cefaléias, e dor relacionada ao câncer. “Pessoas com fibromialgia, problemas no ombro ou joelho, ou que sofreram traumas, também são beneficiadas com o tratamento direcionado da dor”, destaca a anestesista Lise Alencar.

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A dor crônica relacionada ao câncer pode ter relação com a própria doença em si, como com o tratamento como quimio e radioterapia. Segundo a Sociedade Brasileira do Estudo da Dor (SBED), cerca de 1/3 dos pacientes com câncer apresentarão dores crônicas, mesmo curados.

O universo da dor crônica envolve muitos sintomas como dor em pontada, aperto, queimação, choque, formigamento, fadiga, insônia, ansiedade, irritabilidade, depressão dentre outros.

“Sentir dor não é normal. Muita gente normaliza a dor. Ou porque já desistiu, pois procurou uma resolução e não encontrou. Ou porque nunca, de fato, procurou ajuda. Aprende a viver com aquilo e acha que é normal. Só que a dor acaba interferindo na vida inteira, uma pessoa com dor diariamente não consegue fazer exercícios, não consegue trabalhar, perde o gosto pela vida, ou seja, deixa de fazer coisas por estar sentindo dor”, enfatizam Hélvia e Lise, médicas da dor da CAM e da Santa Casa de Maceió.

MaceióBrasil