A Pesquisa de Intenção de Consumo para o Dia dos Pais, realizada pelo Instituto Fecomércio Alagoas, estima que, entre presentes e aquisição de serviços, a data deve movimentar R$ 33.723.799,96 no Comércio de Maceió. Este ano, a expectativa é a de que o ticket médio para compra de produtos seja de R$ 139,54. E, em se tratando de comemoração, o valor esperado é de R$ 118,50.
“O Dia dos Pais é, hoje, a quarta data mais importante para o Comércio, em se tratando de movimentação financeira. Só fica atrás do Natal, do Dia das Mães e do Dia dos Namorados. Com as promoções, que já são uma tradição em nossas datas comemorativas, espera-se uma boa presença do público este ano, tanto no Centro quanto em shoppings, lojas de rua e demais estabelecimentos”, ressalta o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Gilton Lima.
De acordo com o resultado obtido pelo levantamento, 62,35% dos maceioenses pretendem comprar presentes para celebrar a data, sendo que 76,28% devem dar um presente, 19,55% têm a intenção de adquirir dois presentes, 3,53%, três presentes, e 0,64%, quatro presentes.
Entre os produtos mais desejados para presentear, vestuário e calçado são os preferidos, com 47,92% e 29,71%, respectivamente. Em seguida, aparecem artigos esportivos (10,22%), cosméticos (6,71%), acessórios (5,75%), viagens (2,88%), livros (2,88%), eletrodomésticos (1,60%), cestas de café da manhã (0,96%) e smartphones (0,64%).
Empatados, shoppings e Centro de Maceió são os locais preferidos para a compra do presente, cada um com 46,96%. Outras modalidades apontadas pelos consumidores são e-commerce (20,77%), lojas de rua/bairros/galerias (8,95%), comércio informal (3,19%) e supermercados (0,96%).
PAGAMENTO
Para 33,05%, o valor do presente deve ficar entre R$ 51,00 e R$ 100,00; 20,92% alegaram que deve comprar algo entre R$ 101,00 e R$ 150,00; 17,15% pretendem comprar o presente com um valor entre R$ 151,00 e R$ 200,00; e 10,88% devem custear um produto até R$ 50,00; enquanto 4,18% afirmaram que o presente deve custar mais de R$ 400,00.
Nesse contexto, o pagamento será realizado em sua maioria, 47,28%, em dinheiro; o cartão de crédito, na modalidade parcelada, deve ser utilizado por 34,82%; 20,13% pagarão no cartão de débito; 17,25% alegaram que pagarão por meio do pix; 8,95% afirmaram que utilizarão o cartão de crédito, na modalidade rotativo; e 0,32% comprarão no crediário/carnê.
De acordo com a pesquisa, a escolha do presente é motivada, prioritariamente, pelo pilar qualidade dos produtos (68,37%), preço (55,91%) e promoção (51,76%). Contudo, outros aspectos também são levados em consideração: atendimento (19,17%), conforto (10,22%), praticidade (7,35%), vitrine (5,43%), proximidade (4,15%) e costume/hábito (3,83%).
COMEMORAÇÃO
Além de dar o presente, 53,04% pretendem realizar alguma comemoração, sendo que, entre os locais mais escolhidos para a homenagem, 45,23% celebrarão na casa dos pais, 25,13%, em sua própria casa, e 19,10% têm a intenção de comemorar em restaurantes.
Para a comemoração, o valor pago será entre R$ 101,00 e R$ 150,00, para 25,85%; entre R$ 51,00 e R$ 100,00, para 25,37%; até R$ 50,00, para 20,98%; e entre R$ 151,00 e R$ 200,00, para 18,54%. 1,46% pretendem gastar acima de R$ 400,00.
COMPARAÇÃO ANUAL
Com 62,35% dos entrevistados alegando a intenção de comprar presente no Dia dos pais deste ano, apesar da redução no ticket médio (de R$ 141,51 para R$ 139,54), a pesquisa aponta para um aumento de 21,3% em relação a 2021, que ficou com 51,40%, e, inclusive, registra um percentual acima do período pré-pandemia, com acréscimo de 7,5% ante 2019, que ficou com 57,95%.
PÚBLICO
O perfil do público entrevistado demonstra que 50,25% são do gênero masculino, 49,60% são do gênero feminino e 0,20% optaram por não informar. Deste público, 79,29% têm entre 19 anos e 45 anos, 12,75% tem idade acima de 45 anos e 7,97% tem até 18 anos.
Quanto à escolaridade, 54,58% está cursando ou concluiu o ensino médio, 37,45% têm ou está cursando ensino superior ou pós-graduação, 7,77% concluiu ou está cursando o ensino fundamental e 0,20% é analfabeto. A maior parte do público, 51,59%, é composta por solteiros, em seguida, aparecem os casados, com 32,47%, união estável, com 10,56%, divorciados, com 4,78%, e viúvos, com 0,60%.
No tocante à renda, 49,60% recebem entre um e dois salários mínimos, 20,52%, entre dois e três salários mínimos, 11,55% ganham mais de quatro salários mínimos e 7,17% têm remuneração entre três e quatros salários mínimos. Do total de entrevistados, 11,16% declararam não ter renda.
O levantamento foi realizado em Maceió, em ambientes de consumo de grande circulação, nos dias 3 e 4 de agosto. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 5%.