Após a decisão do STF e confirmar a autonomia dos Estados e Municípios sobre a vacinação contra Covid em adolescentes, o governador Renan Filho aproveitou para anunciar, além da retomada da primeira dose deste grupo, a aplicação do reforço em idosos a partir de 70 anos.
Em sua decisão de ontem no STF, Lewandowski afirmou que suspensão pelo Ministério da Saúde não foi amparada por evidências acadêmicas ou científicas.
Isso ocorreu no âmbito de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental apresentada por PC do B, PSOL, PT, PSB e Cidadania, que questionaram a decisão do Ministério de Saúde de retirar jovens entre 12 e 17 anos sem comorbidades do Plano Nacional de Imunização.
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Renan Filho critica Queiroga e adianta que vacinação de adolescentes deve retornar
Na semana passada, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chegou a dizer expressamente que mães não deveriam levar “suas crianças” para vacinar “sem autorização da Anvisa” —embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária tenha mantido a orientação de uso da Pfizer em adolescentes sem comorbidades.
O ministro Ricardo Lewandowski afirma, no entanto, que a decisão da pasta não foi amparada por evidências acadêmicas ou critérios científicos e técnicos, estabelecidos por organizações e entidades internacional e nacionalmente reconhecidas.
O ministro ainda destaca que a corte já demonstrou que a campanha de vacinação no país deve se guiar por evidências científicas e análises estratégicas pertinentes.
As informações são do É Assim!
