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Consumidores procuram peixe fresco, diversidade e bons preços no Centro Pesqueiro

Volume de entrada de pescados e crustáceos no equipamento público chega a uma tonelada, por mês
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Imagem: Peixe Pargo, pescado pelo Valdomiro, foi escolhido para o jantar japonês que Nakata vai oferecer. Foto: Tatiane Gomes/Ascom Semtabes

O Centro Pesqueiro do Jaraguá é um dos pontos mais procurados na capital para a compra de pescados e crustáceos. O diferencial do espaço, que é administrado pela Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes), vai além da diversidade de produtos e conquista o freguês pelo preço e peixes frescos oferecidos.

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Todos os dias os pescadores trazem peixes, camarão e lagostas recém tirados do mar. Os produtos têm circulação intensa na câmara fria, que recebe por mês até uma tonelada de pescados, entre Cioba, a Cavala, Arabaiana, o Atum, a Pescada Branca, Ariacó, Garaçuma e diversos tipos de peixe, além dos diversos tipos de camarão.

O local conquistou os maceioenses e também turistas. Léo Nakata é de São Paulo e retornou à Alagoas depois de um ano, após grave acidente com parapente. Está em Maceió para agradecer aos amigos e toda equipe de médicos e enfermeiros que cuidaram dele. A comemoração será com um jantar típico japonês e escolheu o Centro Pesqueiro para fazer as compras.

“Quem consome peixe cru tem que saber a procedência e o frescor dos peixes para poder consumir. Isso é muito importante para quem curte a culinária japonesa. E tem que vir aqui de manhã cedinho para pegar os peixes de melhor qualidade. Aqui [Centro Pesqueiro] a qualidade é muito boa”, explicou Nakata.

O amigo do Nakata, Alexandre Gualiato, que mora na Jatiúca, foi quem apresentou o lugar para ele, por saber que o centro oferece diversidade de produtos, com pescados frescos. “A gente tem a oportunidade de ver, conferir, negociar com o comerciante e pelo preço também. Acho que eu prefiro pegar peixe fresco do que congelado no supermercado. Aqui também houve uma melhoria bem grande com relação a higiene”, ressaltou o alagoano.

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A conversa com o freguês, aponta o pescador Valdomiro Ferreira, também é o que faz o cliente retornar. “Tem que oferecer mercadoria boa e preço em conta. Não é só dizer que é R$40,00. Tem que ter aquela conversa no pé de ouvido, chamar o cliente e ele sai daqui com um precinho mais acessível, mais satisfeito e retorna”, revelou Valdomiro, que pesca há 42 anos.

Alta temporada

Com a chegada da alta temporada, o volume de vendas do espaço também aumenta. Bares, restaurantes, hotéis e o público em geral da capital procuram os peixes e crustáceos frescos do Centro Pesqueiro. “De novembro para dezembro o pessoal procura mais, vem atrás de peixe também. Os carros-chefe são a Arabiana, Dourado e a Cioba, que são peixes que podem assar no forno tranquilo para comemorar com a família”, atentou o pescador.

Para atender os comerciantes, turistas e maceioenses na alta temporada, a Semtabes está preparando novidades no Centro Pesqueiro, com melhorias no acesso de veículos e incentivos à permanência dos consumidores no espaço. “O final do ano ajuda o movimento para os comerciantes. Por isso queremos justamente dar possibilidade de aumentar o fluxo de vendas no Centro Pesqueiro, trazendo mais pessoas para cá”, afirmou o diretor de Abastecimento da Semtabes, Fabrício Machado.

MaceióBrasil