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Comitê Técnico da Defesa Civil de Maceió realiza vistorias nas áreas afetadas pela subsidência do solo

Equipe de monitoramento verifica manifestações patológicas nas residências próximas à mineração de sal-gema e acompanha movimentação do solo em tempo real.
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Imagem: Comitê Técnico faz vistoria para identificar possíveis novas rachaduras. Foto: Alisson Frazão/Secom Maceió

O Comitê Técnico da Defesa Civil de Maceió está realizando novas vistorias em residências localizadas nas bordas do Mapa de Linhas de Ações Prioritárias (V4), que indica a extensão dos danos causados pelo afundamento do solo resultante da mineração de sal-gema pela Braskem. Essas áreas adjacentes são monitoradas periodicamente a cada seis meses para verificar se houve avanço no evento, conhecido tecnicamente como subsidência do solo. Os bairros que compõem as áreas adjacentes são divididos em seis regiões, que são visitadas em um cronograma de monitoramento. No ano passado, foram realizadas 466 vistorias em residências, e a expectativa para o primeiro semestre de 2023 é que sejam realizadas mais de 300 vistorias.

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O objetivo dessas visitas é verificar se há novas manifestações patológicas nas residências e se elas estão relacionadas com o processo de subsidência do solo que afetou os bairros Mutange, Bebedouro, Bom Parto, Pinheiro e Farol. Até o momento, três das seis áreas foram concluídas, totalizando 159 residências. Após a conclusão das seis áreas, o Comitê Técnico produz um parecer das vistorias e protocola nos órgãos de controle que acompanham o caso.

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Além das visitas periódicas realizadas pelo Comitê Técnico, o Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil monitora diariamente a área afetada e seu entorno por meio de equipamentos instalados. Um desses equipamentos é o Sistema de Posicionamento Global Diferencial (DGPS), que pode medir a movimentação do solo em tempo real em três dimensões. Técnicos especializados em Geologia, Geografia e Engenharias de Agrimensura e Civil monitoram os dados de possíveis deslocamentos em superfície, subsuperfície, inclinação e rotação para acompanhar a evolução espacial e temporal do fenômeno de subsidência.

Dentre os métodos utilizados pelo Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil estão a rede sismológica com 14 sensores superficiais e 12 em profundidade, interferometria de radar por abertura sintética (InSAR) em uma área de aproximadamente 16 km² com alta resolução espacial, 75 receptores com Sistema diferencial de navegação Global por satélite (DGPS’s), quatro inclinômetros com 250m de profundidade e sensores a cada 1m, 13 tiltímetros e três pluviômetros instalados próximos à área afetada.

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