Com o início da temporada de chuvas, que ocorre entre abril e meados de agosto, a cidade de Maceió tem enfrentado um problema comum: o aumento na proliferação de moscas. Esse excesso de insetos tem contribuído para o aumento de diferentes doenças transmitidas por objetos, alimentos e utensílios contaminados. Um exemplo é a Doença Diarreica Aguda, popularmente conhecida como “virose da mosca”, que é bastante comum nessa época do ano. Esta doença é caracterizada principalmente por sintomas como diarreia e gastroenterite aguda, durando em média de 1 a 5 dias, podendo levar a desidratação em casos mais graves.
De acordo com o médico infectologista do PAM Salgadinho, Renee de Oliveira, embora a “virose da mosca” seja uma doença de baixa gravidade e curta duração na maioria dos casos, pode levar a quadros mais complexos, dependendo da imunidade de cada pessoa. Além disso, o termo “virose da mosca” não é muito preciso, pois a doença pode ser causada por diversos microorganismos presentes em alimentos, objetos ou água contaminada, não só por vírus.
A melhor maneira de prevenir a “virose da mosca” é por meio de bons hábitos diários de higiene, como manter os sacos de lixo bem fechados, lavar as mãos regularmente, higienizar os alimentos antes do consumo, colocar telas em ralos e janelas, lavar os recipientes de lixo com frequência e usar água filtrada ou clorada. Se alguém contrair a doença, é importante procurar a unidade de saúde mais próxima para receber a assistência adequada. É recomendado intensificar a hidratação oral para uma rápida recuperação.