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Assassino em série em Alagoas: o que se passa na mente de um serial killer?

A mente de um serial killer é um dos mistérios mais complexos e perturbadores da psicologia criminal.
Imagem: Criada com IA

No último domingo (17) o Fantástico exibiu uma matéria sobre o caso de um homem de 42 anos que foi preso em setembro por matar uma menina de 13 anos em Maceió. Em depoimento à Polícia Civil de Alagoas o homem confessou ter cometido outros assassinatos. Até o momento a Polícia Civil contabiliza 10 vítimas, mas acredita que possa haver mais.

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No celular do acusado foram encontradas fotos das vítimas, prints de matérias relacionadas aos crimes e até fotos tiradas dentro do cemitério na lápide de uma das pessoas assassinadas. O serial killer de Alagoas escolhia as vítimas por meio do Instagram.

O caso chama atenção em especial depois do filme recém-lançado “Maníaco do Parque” e da série documental “Maníaco do Parque: A História Não Contada” que relembram o caso do maior serial killer brasileiro, Francisco de Assis Pereira, condenado por assassinar 10 mulheres em São Paulo.

O que se passa na mente de um serial killer?

A mente de um serial killer é um dos mistérios mais complexos e perturbadores da psicologia criminal. É importante ressaltar que não existe um único perfil psicológico que se aplique a todos os assassinos em série, pois cada caso é único e influenciado por uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais.

O que se sabe:

  • Falta de empatia: Muitos serial killers demonstram uma profunda falta de empatia, ou seja, a incapacidade de se colocar no lugar de outra pessoa e compreender seus sentimentos. Isso os torna capazes de cometer atos violentos sem remorso.
  • Fantasias e rituais: Frequentemente, os assassinos em série possuem fantasias elaboradas sobre o ato de matar, que podem envolver elementos sexuais, de poder ou vingança. Eles podem desenvolver rituais específicos antes, durante ou após os crimes, que lhes proporcionam uma sensação de controle e satisfação.
  • Necessidade de controle: Muitos serial killers sentem uma necessidade intensa de controlar suas vítimas e o ambiente ao seu redor. Essa necessidade de controle pode se manifestar em diversos aspectos do crime, desde a escolha da vítima até a forma como o corpo é disposto.
  • Histórico de trauma: Embora nem todos os serial killers tenham um histórico de trauma, muitos apresentam algum tipo de experiência traumática na infância ou adolescência, como abuso físico, sexual ou emocional. Esses traumas podem contribuir para o desenvolvimento de distúrbios de personalidade e comportamentais.
  • Distúrbios de personalidade: Diversos distúrbios de personalidade, como o transtorno de personalidade antissocial e o transtorno de personalidade narcisista, são frequentemente associados ao comportamento de assassinos em série.
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Não se pode generalizar o comportamento de todos os assassinos em série. Cada caso é único e deve ser analisado individualmente. Embora seja difícil tratar psicopatas, alguns estudos sugerem que terapias comportamentais podem ajudar a reduzir a reincidência em alguns casos.

MaceióBrasil