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Ampliação da oferta de oxigenoterapia pode trazer mais qualidade de vida a pacientes

Hiperbárica Santa Casa realiza 500 sessões por mês, mas tem capacidade para mais
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Imagem: Enfermeiro monitora pacientes em tratamento hiberbárico na câmara com oxigênio puro

A Hiperbárica Santa Casa vem mantendo uma agenda de apresentação da estrutura disponível na clínica, as indicações médicas, e os benefícios do tratamento, para o corpo clínico do hospital. Autoridades também conheceram um pouco sobre a terapia realizada com oxigênio puro e que ajuda a melhorar a circulação sanguínea e estimula o crescimento de células saudáveis combatendo bactérias. O objetivo é ampliar a oferta aos pacientes do SUS.

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A avaliação médica para o tratamento é feita de forma gratuita e a unidade atende demanda especifica, quando o próprio médico encaminha o paciente para a terapia, mas também trabalha com demanda espontânea. O caso é avaliado para confirmar se existe indicação, um relatório é preparado para a operadora de saúde, SUS, bem como atendimento particular.

De acordo com o médico Fábio Lima, as visitas das autoridades servem para sensibilizar o poder público sobre a necessidade de ampliação da oferta aos pacientes socialmente mais vulneráveis. “Nosso pleito é que consigamos aumentar a quantidade de oferta à população do SUS. Para isso precisamos firmar convênios com os poderes públicos municipal e estadual. Esse trabalho de sensibilização com as mais diversas autoridades é para que eles conheçam em loco o que acontece na ponta e possam buscar, como bem feitores do poder público, recursos suficientes para isso”, disse.

Durante a visita, pacientes compartilharam suas experiências, É o caso de Josefa Dorcelina da Conceição. Aos 69 anos, a moradora da Chã da Jaqueira, que sofre de diabetes, pressão alta e já retirou uma mama, viu sua vida mudar com o tratamento com oxigênio puro. “Passei dois meses na cama, não saia de jeito nenhum. Eu tinha duas feridas grandes, uma em cada perna. Era muito sofrimento, doía demais. Eu mal conseguia andar. O médico da hiperbárica me avaliou e passou 20 sessões, mas em duas semana eu já estava muito melhor. Tenho mais 20 sessões para fazer, mas já sarou tudo”, afirmou a aposentada que até conseguir iniciar o tratamento, ela esperou dois meses na fila do Cora.

TRAMITAÇÃO “Essa semana recebemos a informação de que está tramitando, com grandes chances de passar, que a medicina hiperbárica se torne área de atuação. Na hora que isso ocorrer, e o conselho federal de medicina fizer esse reconhecimento, nos tornamos especialidade. Se assim for, e deve ser, passamos a ter um outro foco dentro da Hiperbárica da Santa Casa de Maceió, que é o ensino. Hoje temos um grupo forte, um investimento alto, e um local onde pode ser ensinado medicina hiperbárica para profissionais do Brasil inteiro. Com isso faremos um elo de ensino com a comunidade científica e a prestação de serviço, o que certamente trará pesquisa, o que está linkado com o perfil da Santa Casa de Maceió”, finalizou o médico Fábio Lima.

A unidade realiza 500 sessões por mês para diversos tipos de patologia, especialmente as úlceras varicosas, úlceras de estresse e inflamatórias, e pé diabético. A equipe formada pelos especialistas em Clínica Médica e Nutrologia, André Peixoto e Wellington Menezes, e infectologia, com Fernando Maia, também trata úlceras inflamatórias por artrite reumatoide, úlcera com vasculite por lúpus, e sequelas da doença de Crohn.

MaceióBrasil