Com o período de chuvas chegando, é comum a proliferação do caracol africano em Maceió. A umidade excessiva favorece o desenvolvimento desse molusco, que representa uma ameaça tanto para a biodiversidade quanto para a saúde pública, podendo transmitir doenças como a angiostrongilíase meningoencefálica humana e a angiostrongilíase abdominal.
A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) emitiu um alerta para que os moradores de Maceió fiquem atentos e tomem as devidas precauções ao encontrarem essa espécie em seu ambiente. A correta manipulação do molusco é essencial.
Segundo o biólogo Carlos Fernando Rocha, responsável técnico do Laboratório de Entomologia da UVZ, o caracol africano é considerado uma das piores espécies invasoras do mundo. Ele está presente em qualquer terreno com vegetação mínima, inclusive em Maceió. Portanto, é necessário adotar medidas para evitar o contato com esse molusco.
Durante o período chuvoso, que ocorre de abril a julho, a proliferação do caracol africano se intensifica. A UVZ está disponível para receber informações sobre ocorrências relacionadas a essa espécie, a fim de fornecer orientações à população sobre o controle do molusco.
A UVZ compartilha um passo a passo para o controle eficaz do caracol africano. Medidas como coleta manual, limpeza do terreno, polvilhamento com cal e manutenção da área livre de vegetação são recomendadas para eliminar os moluscos e evitar sua propagação.
A Unidade de Vigilância de Zoonoses não realiza a eliminação dos caracóis africanos em espaços públicos ou privados, mas oferece orientação para a remoção adequada dos moluscos. A população pode entrar em contato com a UVZ pelo WhatsApp (82) 98882-5485 para avaliação e orientação sobre a eliminação dos caracóis africanos.