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Aborto: Câmara de Maceió aprova projeto que obriga rede de saúde a usar vídeos para mostrar ‘riscos e consequências’

Entidades contrárias ao projeto dizem que texto é inconstitucional e 'patrulhamento ideológico'. Autor do PL, vereador Leonardo Dias afirma que tenta garantir 'direito de informação à paciente'.
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Imagem: Vereadores votaram pela aprovação da lei — Foto: Ascom/Câmara Municipal de Maceió

A Câmara Municipal de Maceió aprovou na quinta-feira (9) o Projeto de Lei que pretende obrigar a rede de saúde a exibir vídeos sobre métodos do aborto e seus “riscos e consequências físicas e psicológicas” a gestantes que optarem pelo procedimento dentro da rede pública de saúde. Entidades contrárias ao projeto dizem que texto é inconstitucional e “patrulhamento ideológico”.

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O aborto é permitido por lei em casos de gravidez decorrente de estupro, risco à vida da gestante ou anencefalia do feto, e deve ser oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Após a aprovação, o Projeto de Lei, de autoria do vereador Leonardo Dias (PL), foi encaminhado para o prefeito JHC (PL), que pode sancionar a lei ou vetar o projeto.

A proposta, que é embasada em estudo de médicos contrários ao aborto, repercutiu negativamente nas redes sociais e também foi criticada pelo Centro de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM) e também pela vereadora Teca Nelma (PSD), que se absteve de participar da votação.

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O texto cita que mulheres que optam pelo procedimento têm muito mais chances de desenvolverem vícios em drogas, como a maconha e o álcool, ou ter depressão, ansiedade, além de maior chance de cometerem suicídio.

O projeto estipula que a rede de saúde deve mostrar como é feito o procedimento cirúrgico e os métodos utilizados para o aborto, como a curetagem uterina e a aspiração intrauterina. Para isso, é sugerido que os profissionais da área da saúde mostrem para as gestantes imagens e vídeos desses procedimentos.

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