Search
Close this search box.
Search

Cientista brasileiro pode ter descoberto a existência de novo planeta

Pesquisadores brasileiro e japonês sugerem a presença de um planeta desconhecido no Cinturão de Kuiper.
Um novo planeta
Imagem: Freepik
Situado após Netuno, suposto planeta teria um tamanho de 1,5 a 3 vezes maior que o da Terra.

Um estudo recentemente publicado no The Astronomical Journal, assinado por um pesquisador brasileiro e outro japonês, levanta a possibilidade da existência de um planeta até então desconhecido localizado após Netuno, em uma região conhecida como Cinturão de Kuiper. Essa área do Sistema Solar separa os planetas dos planetas-anões.

O cientista brasileiro, também professor na Universidade Kindai no Japão, Patryk Sofia Lykawka, e Takashi Ito, do Observatório Astronômico Nacional do Japão, exploram essa região, que é habitada por rochas geladas e planetas-anões, como Plutão, Quaoar, Orcus e Makemake. De acordo com o estudo, o possível novo planeta teria de 1,5 a 3 vezes o tamanho da Terra. Para contextualizar, Plutão, que já foi considerado o nono planeta do Sistema Solar, possui apenas 18% do diâmetro terrestre.

“No nosso estudo, prevemos a presença de um planeta semelhante à Terra e alguns outros objetos transnetunianos (TNO, na sigla em inglês) com órbitas singulares nos limites do Sistema Solar”, afirmaram os cientistas no artigo.

Leia também:  Casamento em crise - tem solução?

O próximo passo do estudo é confirmar a existência desse possível planeta. Para isso, eles continuam examinando os objetos do Cinturão de Kuiper em busca de padrões em suas órbitas que possam indicar a presença de um corpo celeste maior.

“Com base em simulações abrangentes do Sistema Solar externo, incluindo um planeta hipotético com massas comparáveis à Terra (testando várias órbitas para o planeta), obtive resultados que podem explicar as propriedades orbitais das populações distantes do Cinturão de Kuiper. Isso sugere um papel crucial desempenhado pelo planeta na formação do Cinturão de Kuiper”, detalhou Patryk em uma entrevista à Unisinos, universidade do Rio Grande do Sul onde ele se formou em Física e Matemática antes de se mudar para o Japão.

MaceióBrasil