Em levantamento da Associação Brasileira de Bancos (Febraban) com base em números do Banco Central aponta que o Pix se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. Desde 16 de novembro de 2020, data em que a ferramenta começou a funcionar no país, até o último dia 30 de setembro deste ano foram 26 bilhões de transações feitas no sistema financeiro nacional e a movimentação chegou a R$ 12,9 trilhões.
A eficiência e grande aceitação popular do Pix foi percebida no primeiro mês de funcionamento da ferramenta ao ultrapassar as transações feitas com DOC (Documento de Crédito). Em janeiro de 2021, o Pix superou as transações com TED (Transferência Eletrônica Disponível). Em março do mesmo ano passou na frente em número de operações feitas com boletos. Já no mês seguinte, em maio, o Pix ultrapassou a soma de todos eles.
Em relação aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro deste ano, e no mês de fevereiro foi a vez de passar na frente das transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais utilizado no Brasil.
A ferramenta é, também, uma importante oportunidade para o Brasil reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais e diminuir os altos custos de transporte e logística de cédulas, que totalizam cerca de R$ 10 bilhões ao ano.
Desde o lançamento do Pix, já são 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais do Banco Central. As chaves aleatórias somam 213,9 milhões, em seguida vêm as chaves por CPF (114,2 milhões), celular (108,3 milhões), e-mail (77,5 milhões). Até outubro, 141,4 milhões de brasileiros já tinham usado o Pix em seus pagamentos.
O Pix é uma ferramenta segura e todas as transações ocorrem por meio de mensagens assinadas digitalmente e que trafegam de forma criptografada, em uma rede protegida.