O sistema de pagamento Pix, lançado em 2020, atingiu um marco histórico em 2023, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira (30). As transações por meio do Pix aumentaram impressionantes 57,8% em relação a 2022, totalizando R$ 17,2 trilhões. Esse valor representa mais do que o triplo do volume registrado em 2021, que foi de R$ 5,21 trilhões.
A popularidade do Pix consolidou sua posição como a principal forma de pagamento no Brasil, resultando na diminuição da circulação de dinheiro físico pelo segundo ano consecutivo. Segundo o Banco Central, a quantidade de cédulas em circulação em 2023 foi de R$ 341 bilhões, registrando uma leve queda de R$ 1 bilhão em relação a 2022 (R$ 342 bilhões).
O Banco Central anunciou novas regras para o Pix em 2023, introduzindo a modalidade automática, semelhante ao débito automático. Programada para ser lançada em 28 de outubro, essa ferramenta permitirá pagamentos recorrentes de forma automática, sem a necessidade de autenticação em cada transação. O Pix continua a evoluir como uma alternativa eficiente e cada vez mais adotada no cenário financeiro brasileiro.