A onda de calor que atingiu o Brasil na última semana resultou em um novo recorde de consumo de energia elétrica no país.
Na sexta-feira (15), às 14h37, a carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu aproximadamente 102.478 MW, ultrapassando o recorde anterior de 101.860 MW registrado em 7 de fevereiro.
O aumento da demanda de energia é atribuído ao maior uso de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores devido às altas temperaturas, que chegaram a até 40°C em alguns estados, acompanhadas de tempo seco. No Rio de Janeiro, a sensação térmica atingiu 62,3°C no domingo (17).
“Desde novembro de 2023, o SIN vem registrando sucessivos recordes na demanda instantânea de carga, em função das ondas de calor”, afirmou o SIN.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de que a onda de calor persista até quarta-feira (20), com temperaturas acima da média em grande parte do Brasil.
Entretanto, na quinta-feira (21), o país deverá receber uma frente fria, provocando queda nas temperaturas e chuvas intensas em estados das regiões Sul e Sudeste.
Diante do calor intenso, especialistas alertam para os perigos à saúde, especialmente para pessoas vulneráveis.
Recomenda-se evitar a exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h, manter-se hidratado, usar roupas leves e aplicar protetor solar. Outras sugestões incluem buscar abrigo em locais sombreados, evitar bebidas alcoólicas e fazer exercícios físicos em horários mais amenos.
Em caso de sinais de exaustão ou insolação, como tonturas e náuseas, é recomendável procurar assistência médica imediatamente. Para casos de insolação, medidas como elevar os pés, aplicar bolsas de gelo e pulverizar água no corpo podem ajudar a reduzir o superaquecimento e aliviar os sintomas.