O Governo Federal anunciou que nove montadoras de carros de passeio aderiram ao programa de carro mais barato. A lista é composta por 233 versões e 31 modelos de veículos, que receberão descontos patrocinados variando de R$ 2 mil a R$ 8 mil. As montadoras têm a possibilidade de incluir outros modelos a qualquer momento, desde que informem ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
As nove montadoras participantes são: Renault, Volkswagen, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, General Motors (GM), Fiat e Peugeot. A lista completa de modelos e versões pode ser conferida no comunicado divulgado pelo MDIC nesta quarta-feira (14/6).
A definição dos descontos levou em consideração três critérios: menor preço, eficiência energética e conteúdo nacional. As fábricas e concessionárias têm a liberdade de oferecer descontos ainda maiores.
Além dos carros de passeio, dez montadoras de caminhões e nove de ônibus também demonstraram interesse em participar do programa. Entre as montadoras de caminhões estão Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Peugeot Citroen, Volvo, Ford, Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf Caminhões. Já as montadoras de ônibus são Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo, Volare e Iveco.
Haverá um período exclusivo de vendas com desconto para pessoas físicas, com duração de 15 dias. Após esse período, dependendo da resposta do mercado, o prazo poderá ser prorrogado por até 60 dias.
O Governo Federal investiu um total de R$ 1,5 bilhão no programa de incentivo à indústria automobilística. Desse montante, R$ 500 milhões foram destinados aos automóveis, R$ 700 milhões aos caminhões e R$ 300 milhões aos veículos de transporte de passageiros, como vans e ônibus.
Segundo o MDIC, todas as montadoras de carros solicitaram o máximo de recursos permitidos no momento da adesão ao programa, chegando a até R$ 10 milhões. Seis delas já solicitaram um crédito adicional de mais R$ 10 milhões. O valor total, incluindo os créditos adicionais, representa 30% do limite de R$ 500 milhões, que poderão ser utilizados pelas empresas como crédito tributário para a venda de carros mais baratos.