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Mortes de crianças podem ser evitadas com redes de proteção em janelas

Instalação é liberada em prédio residencial e deve seguir padrão ABNT
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A morte do menino Hallan Luis Silva, de 7 anos, há três semanas, ao cair da janela do apartamento onde morava com a mãe e dois irmãos, no Andaraí, zona norte do Rio de Janeiro; ou o caso de outro menino de 2 anos, ocorrida há quatro anos, que morreu também ao cair da janela do apartamento no terceiro andar, onde vivia com os pais, em Ferraz de Vasconcelos, no interior de São Paulo, e também outros acidentes do mesmo tipo poderiam ter sido evitados se as janelas dos apartamentos tivessem redes de proteção.

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A instalação dessas telas não é proibida em nenhum prédio residencial, mas deve seguir o padrão da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estabelece, por exemplo, que elas devem ser feitas de polietileno, material que resiste ao sol e à chuva, não resseca em um prazo de três anos e a durabilidade chega a cinco anos, quando a rede deve ser substituída por outra.

O especialista e proprietário de uma empresa de redes de proteção, em Brasília, Ronnan Bandeira, alerta, ainda, que o profissional que for fazer a instalação deve estar capacitado e que o contratante deve se certificar que a empresa tem CNPJ e é regularizada pela ABNT.

Jéssica Lima, de 31 anos, relatou uma experiência traumática com uma tela de proteção desgastada. Estava solta nas laterais e corroída e a gatinha caiu do sexto andar.

O empresário Ronnan explicou que o consumidor deve ficar atento ao contratar a instalação de redes de proteção, pois para cada situação há um tipo de rede, como para animais, crianças, piscinas, escadas e quadras esportivas.

MaceióBrasil