Com o surto de dengue no Brasil, que já ultrapassa 2,7 milhões de casos, a população tem aumentado sua vigilância em relação aos mosquitos. O Instituto Butantan ressalta a importância de saber diferenciar o Aedes aegypti dos pernilongos comuns para identificar a ameaça no ambiente e, assim, conter a proliferação da doença.
Um dos principais aspectos que distinguem o Aedes aegypti dos outros mosquitos são as listras brancas presentes no tronco, cabeça e pernas. Além disso, o tamanho corporal também pode ser um indicativo, já que o Aedes aegypti tem em média cerca de 2 cm, enquanto o Culex quinquefasciatus, pernilongo comum, chega a 4 cm.
Os mosquitos têm hábitos diferentes. Enquanto o Aedes aegypti é mais ativo durante o dia, buscando por alimento nas primeiras horas da manhã, o pernilongo comum sai do “repouso” no fim da tarde, com pico de atividade durante a noite.
Mesmo agindo em horários distintos, tanto as fêmeas do Aedes aegypti, responsáveis pela transmissão da dengue, quanto as do Culex quinquefasciatus, se alimentam de sangue humano para nutrir seus ovos. Elas são atraídas por odores e gases, captados através de quimiorreceptores nas antenas.
Além do odor corporal, os mosquitos são atraídos pela temperatura e pela cor das roupas. No entanto, existem odores que repelem os mosquitos, como os presentes nos repelentes de uso tópico ou de ambientes.
A dengue é uma doença febril transmitida pelo vírus dengue, pelo Aedes aegypti. Ela costuma ter maior incidência no verão, quando há mais períodos de chuva e água parada, propícios para a proliferação do mosquito.
Para se proteger da dengue, é importante adotar medidas como substituir a água dos pratos dos vasos de plantas por areia, manter a caixa d’água tampada, limpar as piscinas, remover materiais que acumulam água e usar repelente.