O país gerou 83.297 empregos com carteira assinada em janeiro. Esse aumento foi verificado em quatro dos cinco grandes grupos de atividade econômica: Serviços, Construção, Indústria e Agricultura.
Apenas o setor de comércio apresentou um resultado negativo. Os dados são do novo Caged, Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego.
Dos postos gerados, 80% são considerados típicos, ou seja, com jornada entre 40 e 44 horas semanais e por tempo indeterminado. Os outros 20% são de postos não típicos, por exemplo, trabalho com jornada parcial ou contrato por tempo determinado ou intermitente.
O saldo de empregos formais no Brasil em janeiro é o menor dos últimos quatro anos. No ano passado, no mesmo período, foram criados 155.178 postos de trabalho.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o resultado é reflexo da realidade do momento vivido pelo país, com juros altos e endividamento das famílias.
No setor de comércio foram fechados 53.524 postos de trabalho. Paula Montagner, subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, detalhou as principais áreas afetadas nesse segmento.
O ministro Luiz Marinho acredita que o mercado de trabalho deve reagir a partir do próximo trimestre.
O levantamento do Caged mostrou ainda que, em janeiro, o saldo positivo de empregos foi apenas entre homens, já entre as mulheres houve uma redução de 195 postos.