Dados recentemente divulgados pela Sociedade Brasileira de Acidente Vascular Cerebral revelam que a doença ceifou a vida de 109.560 brasileiros em 2023, mantendo-se como a principal causa de morte no país pelo quinto ano consecutivo. Informações do Portal de Transparência do Centro de Registro Civil, baseadas em atestados de óbito, indicam que até 2022, o número de mortes por AVC seguia uma tendência crescente.
Em 2019, foram registradas 103.769 mortes devido ao AVC. Em 2020, houve um aumento sutil, totalizando 104.847 casos. Já em 2021, os registros subiram para 109.431 óbitos. O ano de 2022 apresentou um aumento significativo, com 115.900 vítimas da doença.
A presidente da Sociedade Brasileira de AVC, Maramelia Miranda, destaca a importância de um atendimento rápido e eficaz para o tratamento do AVC: “O AVC envolve um atendimento que tem um fluxo a ser seguido, porque se você não tem o fluxo correto, por exemplo, uma pessoa tem um AVC e vai para um centro de saúde, se ela for para o centro de saúde errado, uma UBS, uma UPA, por exemplo, que tem muitas no Brasil, ela perde essa chance, que é aquele tempo, aquela janela, de ser tratada.”
Na maioria dos casos, o AVC ocorre de forma súbita, com as vítimas apresentando sintomas como boca torta, fala lenta e perda de força em um dos lados do corpo.