A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na quinta-feira, 24, em caráter emergencial, o primeiro remédio que pode ser usado para prevenir a covid-19, o Evusheld.
O medicamento, desenvolvido pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, combina dois anticorpos monoclonais feitos a partir do soro de pacientes convalescentes e já foi autorizado nos Estados Unidos, França, Israel, Itália, Bahrein, Egito e Emirados Árabes.
A medicação é indicada para pacientes imunossuprimidos, como transplantados e pacientes que estão sendo submetidos à quimioterapia e funciona como um reforço. Isso é importante porque a produção de anticorpos gerados pelas vacinas nesse grupo de imunossuprimidos é menor.
Como é administrada a medicação?
O Evusheld (também chamado de AZD7442) é injetado por via intramuscular nos glúteos em duas aplicações. Cerca de seis horas depois, a medicação já está circulando pelo corpo.
Ele foi liberado como profilaxia pré-exposição, ou seja, para ser tomado antes de ter contato com alguém infectado. O medicamento não deve ser usado quando a pessoa já está positiva para o vírus.
Com essa liberação da Anvisa, o Brasil já conta com seis medicamentos para a covid-19. São eles: Rendesivir, Casirivimabe e imdevimabe, Regkirona (regdanvimabe), Sotrovimabe, Baricitinibe e Evusheld.
Fonte: Catraca Livre