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WhatsApp testa nova ferramenta de comunidades

A ideia base da ferramenta é a de um conjunto de grupos dentro de um único com tema específico
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Em anúncio feito durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (14), representantes do WhatsApp falaram sobre o novo foco da empresa nestes próximos meses: a ferramenta de Comunidades e seus recursos.

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“As Comunidades do WhatsApp permitirão que as pessoas reúnam grupos relacionados sob uma mesma estrutura que funcione para elas”, afirma a empresa em nota. Mas, diferente de outras redes como o Telegram, não será possível descobrir novas comunidades dentro do Whatsapp.

A ideia base da ferramenta é a de um conjunto de grupos dentro de um único com tema específico. E, como a ideia é a de um grupo gigantesco, a comunidade também terá os seus administradores. É em cima deles que se concentra uma boa parte dos novos recursos dentro da ferramenta.

Além da definição sobre do que vai tratar a Comunidade, os administradores terão poder de enviar mensagens a todos os membros através de um grupo de avisos, criar e definir quais grupos farão parte da Comunidade e o poder de apagar mensagens ou arquivos de mídia para todos os membros do grupo.

Para os usuários em geral, outros recursos foram anunciados, como é o caso de envio de arquivos com mais de 2 GB, chamadas de voz com capacidade para 32 participantes e o poder de reagir com emojis às mensagens de outros usuários, como já acontece em outros aplicativos como o Instagram e o Telegram.

E por que não teremos Comunidades no Brasil?

Na mesma coletiva de imprensa em que as novas ferramentas foram divulgadas, o WhatsApp afirmou que as eleições em outubro deste ano são o motivo para não iniciarem os testes da ferramenta de Comunidades no Brasil.

Devido à quantidade de mensagens de desinformação espalhadas em diversos aplicativos, inclusive o WhatsApp durante as eleições de 2018, a empresa afirmou, em reunião feita no final do ano passado com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que não faria modificações no aplicativo durante os períodos eleitorais brasileiros.

A parte das comunidades pode não chegar até o final de outubro, período previsto para o fim do segundo turno. Mas as ferramentas extras, que fazem parte do conjunto, irão, sim, entrar para a fase de teste em terras brasileiras nas próximas semanas.

São elas: as reações, envio de arquivos grandes, chamadas com 32 participantes, moderação das mensagens por administradores e a possibilidade de sair de grupos sem noticiar os outros participantes da saída.

Fonte: Folha de Pernambuco

MaceióBrasil