No final dos anos 80 foi lançado o segundo filme da trilogia “De Volta Para o Futuro”, do diretor Robert Zemeckis. Nele o cientista Doc Brown e o adolescente Marty McFly viajam para o futuro em uma máquina do tempo, o automóvel DeLorean. O ano é 2015 e os protagonistas se deparam com tecnologias inimagináveis para a época: reunião por videoconferência, hologramas, tênis inteligentes e um skate voador que foram “usados” por McFly.
Estamos em 2022, sete anos após a data descrita no filme. Não temos o skate voador e nem o tênis inteligente da trama hollywoodiana, mas nós alcançamos muito mais. Nos últimos anos, a tecnologia alinhada à internet avançou na velocidade da luz e tem nos ajudado em diversos pontos da vida e do dia a dia.
A Internet das Coisas (IoT) é um conceito usado para se referir a dispositivos que têm acesso à internet. Hoje temos assistentes virtuais que atendem a comandos de como ligar a luz ou escolher uma música, geladeiras com sistema de lista de compras, aplicativos que controlam até mesmo a quantidade de ração servida ao pet, relógios (smartwatches) que monitoram a frequência cardíaca, uma infinidade de aparelhos conectados que auxiliam em exatamente tudo na vida das pessoas, sejam nas atividades mais simples às mais complexas. O custo para produzir tais dispositivos vem caindo exponencialmente, a previsão é que esses dispositivos conectados cheguem a 22 bilhões em 2025.
O mercado das IoTs está sempre em desenvolvimento e são criados cada vez mais dispositivos capazes de se conectar. Uma coisa é certa, a internet das coisas veio para ficar. E se no passado ficamos encantados com a tecnologia surreal do futuro, hoje devemos nos perguntar para onde mais o DeLorean pode nos levar?
*Felipe Vargas, professor do curso Técnico em Informática da Escola Profissional Fundatec (EPF).