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Anti-histamínicos podem ajudar na cura da ‘covid longa’, diz estudo

Apesar de animadores, os resultados devem ser considerados com muita cautela.
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Uma pesquisa publicada recentemente aponta uma luz na cura de casos de covid longa. Cientistas da Universidade da Califórnia mostraram que anti-histamínicos podem restaurar a saúde dos pacientes da doença.

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Os efeitos do coronavírus no organismo podem durar para além do período da infecção. Em muitos casos, sintomas leves como dor nas articulações, cansaço e confusão mental persistem por meses, no fenômeno batizado de covid longa pela comunidade médica.

As consequências são incômodas. Os pacientes sentem dificuldade para trabalhar e fazer as atividades básicas do cotidiano, mas até hoje não existe nenhum medicamento disponível no mercado capaz de pôr fim ao problema.

Descobertas do acaso

No novo estudo, duas mulheres adultas e saudáveis receberam anti-histamínicos durante um ano após serem infectadas pelo SARS-Cov-2 e viram os efeitos da doença melhorarem.

A descoberta foi feita por acaso. É que os remédios foram receitados por causa de outras condições das pacientes. Uma delas precisou da medicação depois de comer queijo para tratar a alergia a laticínios da qual sofre.

A mulher sentiu os sintomas aliviarem quando estava sob efeito do fármaco. Nas 72 horas seguintes os problemas voltaram: dor no peito e na cabeça, hematomas e erupções cutâneas. Ela recorreu novamente ao anti-histamínco, com orientação do seu médico, e desde então usa doses diárias para manter uma rotina normal.

Já a segunda teve que substituir os antialérgicos que costumava usar. Ela tomou a medicação e notou a melhora da fadiga que sentia desde que havia sofrido com a covid-19. Desde então também tem recebido tratamento com o remédio.

Apesar de animadores, os resultados devem ser considerados com muita cautela. Isso porque muitos estudo são necessários para comprovar a eficácia do medicamento. Esse resultado apenas aponta uma direção que possa ser promissora.

Para que o tratamento possa ser aprovado no futuro, é necessário que sejam realizadas pesquisas em massa, com uma grande quantidade de participantes. Mas o tempo que falta para existir uma cura para a covid-19 longa pode estar um pouquinho mais curto.

ARTIGO The Journal for Nurse Practitioners: doi.org/10.1016/j.nurpra.2021.12.016

Via TecMundo

MaceióBrasil