O Conselho da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiu que o uso de máscaras de proteção contra Covid-19 e o comprovante de vacinação deixam de ser obrigatórios nos quatro campi da instituição: Maceió, Arapiraca, Sertão e Centro de Ciências Agrárias (CECA), em Rio Largo.
Em fevereiro, o Conselho Universitário (Consuni) aprovou a exigência do comprovante de vacina como medida para garantir retorno seguro às aulas presenciais, que estavam suspensas desde março de 2020 por causa do coronavírus. Depois que as aulas presenciais foram suspensas, o ensino passou a ser 100% remoto.
Em reunião no dia 6 de setembro, o Consuni definiu que as pessoas que frequentam a Universidade podem escolher se querem ou não usar a máscara, mas recomenda que o uso seja mantido nos ambientes fechados dos campi.
Segundo a reitoria da Ufal, a decisão foi tomada a partir da Comissão de Biossegurança que levou ao Consuni informações sobre os números da pandemia e as atuais orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Governo Federal.
Membro da comissão, a professora Elaine Pimental, explicou que não há mais respaldo legal para a obrigatoriedade tanto da máscara quanto do comprovante de vacina.
“Essas medidas são adotadas para que a gente atenda às demandas internacionais e nacionais diante da condição da pandemia, mas que se mantenha uma cultura de autocuidado, de cuidado com as outras pessoas por meio de recomendação do uso de máscaras, de evitar estar em sala de aula com sintomas gripais, da higiene das mãos e de um certo distanciamento. Essas questões nós aprendemos ao longo da pandemia e não vamos deixar de utilizar, mas agora não são mais obrigatórias porque não há respaldo legal para essas obrigações”, reforça.