A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas divulgou nesta sexta-feira (6), em uma coletiva de imprensa, que o assassinato do sargento da Polícia Militar Alexandro de Farias Barros Santos, morto a tiros no Conjunto José da Silva Peixoto, no Jacintinho, trata-se de latrocínio. Ainda de acordo com as investigações, cinco criminosos foram identificados, sendo que um deles está preso, e os outros quatro seguem foragidos, mas devem ser presos nos próximos dias. Participaram da coletiva, na sede da SSP, o secretário Flávio Saraiva, o tenente-coronel Patrick Madeiro e os delegados José Carlos dos Santos, Tacyane Ribeiro e Arthur César Silva.
“O crime aconteceu porque os autores estavam tentando roubar carros de forma aleatória à procura de uma vítima, viram o caso do sargento, perseguindo-o. Infelizmente, durante a abordagem, o sargento bravamente tentou reagir, mas foi atingido por um tiro e faleceu no local”, disse o delegado Arthur César Silva. Segundo ele, o caso se trata de latrocínio e já está descartada a hipótese que o crime tenha acontecido por ele ser policial ou qualquer outro problema pessoal. No dia do crime, o policial fazia corridas como motorista de aplicativo. O carro foi levado, mas depois encontrado em uma região entre o Pontal e o Trapiche.
Ainda de acordo com o delegado Arthur César, o motorista do táxi que aparece nas imagens dando cobertura aos criminosos foi preso e confessou participação. “A equipe da inteligência da SSP, com o apoio da população, localizou o carro e identificou o motorista, efetuando a sua prisão, na tarde da quinta-feira (5). Ele confessou o crime e disse que receberia R$ 200 para levar os indivíduos para roubar carros. Ele afirmou que o crime deu errado e acabaram matando a vítima e abandonaram o carro por trás da Braskem”, disse.
Além do motorista preso, há dois outros homens já identificados e outros dois desconhecidos pela PC. O delegado Arthur César informou que um dos identificados é o líder do grupo de assaltantes, mas que não estava no dia do crime. O secretário Flávio Saraiva ressaltou a importância do trabalho integrado das forças policiais e do serviço de inteligência para a resolução do assassinato do sargento PM.
“Para solucionar este caso, a investigação da Polícia Civil precisou utilizar muitos recursos de inteligência. Além disso, a conclusão também é fruto da integração das ações de inteligência da Polícia Militar e Civil. As investigações ainda continuam com o serviço de integração”, analisou Saraiva.