O projeto “Livros que Libertam”, resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e a Vara de Execuções Penais, tem como objetivo reduzir quatro dias de pena para cada livro lido pelos detentos. Nesta segunda-feira (15), a iniciativa começou a ser implantada no presídio masculino Cyridião Durval e Silva, localizado no complexo prisional de Maceió. O limite de leitura estabelecido é de um livro por mês.
O projeto já está em funcionamento nas unidades Baldomero Cavalcanti, Presídio do Agreste, Presídio Militar, Penitenciária de Segurança Máxima, Penitenciária de Segurança Máxima de Maceió, Núcleo Ressocializador da Capital e no presídio feminino Santa Luzia.
De acordo com Cynthia Moreno, policial penal e gerente de Educação, cerca de 250 custodiados serão beneficiados com o início do projeto no presídio Cyridião Durval. Ela destaca a importância da leitura como um instrumento fundamental no processo de mudança de vida para as pessoas privadas de liberdade em Alagoas.
O juiz de Execuções Penais, Alexandre Machado, visitou os módulos da unidade prisional para explicar aos custodiados como funciona o projeto e ressaltou a importância dessa iniciativa no processo de ressocialização em Alagoas. Segundo ele, o objetivo foi fornecer as orientações necessárias para que o projeto se desenvolva de forma eficaz e contribua para a ressocialização dos detentos.
A meta estabelecida pelo magistrado é que a iniciativa promova o acesso à remição por meio da leitura para aproximadamente três mil reeducandos até o final deste ano. Através do projeto “Livros que Libertam”, busca-se proporcionar oportunidades de transformação e reintegração social por meio do poder da leitura.