Nesta segunda-feira (29), os professores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) iniciaram uma greve por tempo indeterminado, em protesto por reajuste salarial e outras reivindicações. Um ato foi realizado na entrada da universidade em Maceió.
Segundo o pró-reitor da UFAL, Amauri Barros, a greve impactará quase todos os serviços da instituição. Ele afirmou que uma reunião entre gestores e o comando de greve discutirá quais atividades poderão ser mantidas, como as de extensão, pós-graduação e internatos, que historicamente não podem ser interrompidas.
As principais reivindicações dos professores, de acordo com a Associação dos Docentes da UFAL (Adufal), incluem:
- Reajuste salarial para compensar as perdas acumuladas em 6 anos;
- Equiparação dos benefícios (auxílios alimentação, saúde e creche) aos dos poderes Legislativo e Judiciário;
- Revogação de medidas que afetam o funcionalismo público, ocorridas durante o governo Bolsonaro.
Os docentes se uniram aos técnicos da UFAL e do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), que estão em greve desde o dia 20 de abril em Maceió e nos campi do interior.
Na semana passada, os servidores técnicos rejeitaram a contraproposta do Governo Federal e optaram pela continuidade da greve, conforme explicado em nota pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). A proposta do governo foi considerada insuficiente pelos grevistas.