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Patrulha Maria da Penha garante proteção a mulheres

Após a medida protetiva ser estabelecida pela Justiça, SSP entra em campo para defender os direitos das vítimas
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Imagem: Fiscalizações da Patrulha Maria da Penha têm sido decisivas na vida das assistidas – Ascom SSP

Desde que foi criada, em 2018, a Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar de Alagoas, tem se tornado um importante mecanismo de proteção às vítimas de violência doméstica e familiar. Seu principal foco de atuação é garantir o cumprimento das decisões judiciais em favor das mulheres, com um papel essencial no afastamento de seus agressores.

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Até fevereiro deste ano, a equipe especializada já assistiu 2.555 mulheres em Maceió e Arapiraca, sendo que 543 delas ainda permanecem recebendo acompanhamento ativo. Recentemente, a Patrulha também foi implantada em Penedo. Na cidade do Baixo São Francisco, os militares estão assistindo 37 vítimas e já flagraram cinco descumprimentos de medidas protetivas.

De acordo com a tenente-coronel Danielli Assunção, que coordena as ações na capital, o objetivo do Governo de Alagoas é ampliar o atendimento para outras cidades. Os municípios de Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema e Maragogi devem ser os próximos beneficiados pelo programa.

“Temos realizado diversas capacitações para incrementar o fortalecimento do combate a esse mal que acomete diversas famílias. Estamos firmes na interiorização dessa missão e construímos fortes parcerias com as Guardas Municipais, pois sabemos que essa ação deve ser coletiva. Inclusive, em algumas cidades, os órgãos municipais já estão atuando nesse enfrentamento, a exemplo de Pilar, São Miguel dos Campos e Delmiro Gouveia”, disse a militar.

Ainda segundo ela, as fiscalizações têm sido decisivas na vida das assistidas. “Nós temos feito um trabalho de acompanhamento muito atento e célere. Com esse nosso compromisso diário de fiscalizar as medidas protetivas de urgência, temos conseguido um grande feito para a vida das nossas alagoanas. Como resultado, nenhuma das nossas assistidas foi vítima de feminicídio. Além disso, as equipes de Maceió e Arapiraca registraram 236 prisões por descumprimento de medidas protetivas”, declarou a tenente-coronel Danielli.

MaceióBrasil