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Orientação da Vigilância Sanitária Estadual para compra de peixes

Peixes e crustáceos são consumidos tradicionalmente nesta época, mas a qualidade dos produtos não deve ser negligenciada pelos consumidores.
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Imagem: Peixe camarão e sururu são produtos típicos do cardápio da Semana Santa, mas exigem atenção na hora da compra. Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau

Com a Semana Santa se aproximando, a demanda por pescados aumenta em supermercados, feiras livres e centros pesqueiros, já que são iguarias tradicionais nesta época. No entanto, ao comprar peixes, crustáceos e moluscos, você está observando as características que indicam sua aptidão para consumo? Por serem altamente perecíveis, é preciso examinar cuidadosamente esses produtos, como alerta o diretor da Vigilância Sanitária (Visa) estadual, Paulo Bezerra, que enumera uma série de orientações para as compras.

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Segundo Paulo Bezerra, a primeira medida a ser tomada é antecipar as compras para evitar tumultos e aumentos de preços que podem ocorrer com a proximidade da Semana Santa, que ocorre de 3 a 9 de abril e é marcada pelo consumo de pratos típicos à base de frutos do mar. “Comprar pescados com antecedência garante mais tranquilidade e a possibilidade de examinar o produto com segurança”, explicou o diretor da Visa estadual. Observar as condições do local de venda dos pescados e a forma como os produtos são acondicionados e manipulados pelos vendedores é fundamental, segundo Bezerra. “O local deve estar limpo e os pescados acondicionados em gelo para manter a temperatura adequada e garantir a qualidade do produto”, enfatizou.

Na hora de escolher um peixe, Paulo Bezerra destaca a importância de observar se os olhos estão salientes e brilhantes. Olhos fundos e opacos são sinais de que o peixe não está fresco.

“A carne deve estar firme e resistente e as vísceras bem diferenciadas. Também é importante observar se as guelras estão com cores vermelho vivo e sem muco e se o cheiro está agradável”, enfatiza o diretor da Vigilância Sanitária estadual.

Já em relação ao sururu, bastante procurado durante a Semana Santa, Paulo Bezerra explica que o molusco deve estar com sua cor natural, que é um amarelo mais opaco. Isso porque, quando ele possui uma cor amarelo intenso, provavelmente houve a colocação de corantes, o que é proibido, pois mascara o real estado do produto.

O diretor da Visa estadual orientou que, no caso do camarão, a peça deve estar firme, com a casca consistente e a cabeça aderente ao corpo.

“Evite comprar se a cabeça se desprender facilmente, puxe pela antena, também conhecida como bigode, para avaliar”, disse ele, enfatizando que “é preferível comprar camarão com casca em vez de limpo, pois é mais difícil saber se está fresco ou em decomposição. Se o cliente desejar camarão descascado, deve solicitar que o vendedor faça isso na hora da compra”.

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