Durante a 21ª edição da Operação Curupira, realizada nos municípios de Murici, Messias, Branquinha, Flexeiras, Joaquim Gomes, União dos Palmares e São José da Laje, que compõem a Área de Proteção Ambiental (APA) e a Estação Ecológica (ESEC) de Murici, foram emitidos mais de R$50 mil em autos por infrações ambientais. A operação teve início na segunda-feira (5) e se estendeu até o domingo (11).
As ações de fiscalização foram conduzidas pelo Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA) e pelo Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), sob a coordenação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Além das autuações, foram apreendidas 178 aves silvestres, três espingardas, nove armadilhas de disparos, 15 armadilhas do tipo tatuzeira e três carcaças de animais abatidos (duas de tatu-verdadeiro e uma de cutia). Vale ressaltar que as 230 gaiolas e alçapões encontrados foram destruídos no local pelos fiscais.
Um dos casos que chamou a atenção das equipes foi o de um papagaio mantido em cativeiro com um tumor exposto. O responsável foi identificado e recebeu um dos 16 autos de infração emitidos durante a Operação, de acordo com Lucas Gregório, chefe da APA de Murici. Ele ressaltou a importância da Operação Curupira para a preservação da Unidade de Conservação e do meio ambiente em geral, destacando seu objetivo de coibir o desmatamento, a manutenção ilegal de aves e combater a caça predatória.
Durante a operação, também foram realizadas quatro prisões em flagrante por outras ilegalidades: uma por posse de arma de fogo e manutenção de pássaros silvestres, duas por cativeiro de animais silvestres e uma por maus tratos e cativeiro.
O texto foi resumido e reescrito para fornecer informações relevantes sobre a Operação Curupira, destacando os resultados alcançados, as ações realizadas pelos órgãos ambientais e a importância da operação na preservação do meio ambiente. O título e o subtítulo foram formulados para resumir o conteúdo abordado e atrair a atenção do leitor.