Um estudo recente da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) revelou um cenário preocupante sobre a violência contra mulheres no estado. Segundo o Boletim Epidemiológico, a maioria das agressões acontece dentro do próprio lar das vítimas, com 66,7% dos casos ocorrendo na residência.
A violência sexual é o tipo mais comum entre crianças e adolescentes, enquanto a violência física atinge mais as mulheres adultas e idosas. Mulheres negras e pardas são as mais vulneráveis, representando 76,5% dos casos. Além disso, 12,2% das vítimas possuem alguma deficiência.
A gerente de Vigilância e Controle dos Agravos Não Transmissíveis da Sesau, Rita Murta, destaca a importância de identificar os sinais de violência. “Muitas vezes, a violência ocorre de forma silenciosa e repetitiva, afetando tanto a saúde física quanto a mental das vítimas”, afirma.
A pesquisa também aponta que 36% dos homicídios de mulheres foram classificados como feminicídio. Esse dado reforça a necessidade de políticas públicas mais eficazes para combater esse tipo de crime.
É fundamental que a sociedade como um todo esteja atenta a essa realidade e denuncie qualquer tipo de violência contra a mulher. Ao identificar os sinais de risco, é possível oferecer apoio às vítimas e interromper o ciclo de violência.
A Sesau reforça a importância de buscar ajuda em casos de violência, seja através dos canais de denúncia ou de serviços especializados. Ao denunciar, você está ajudando a proteger outras mulheres e a construir uma sociedade mais justa e igualitária.