Diversidade e muita musicalidade. Assim foi o primeiro dia de audições do IV Festival de Música Popular Em Cantos de Alagoas. A banda Artehfato abriu o evento e, ao todo, 15 artistas se apresentaram na segunda-feira (8), no palco do Teatro Gustavo Leite, em Jaraguá.
Da MBP ao pop-rock, os artistas levantaram a plateia com músicas autorais e cheias de inspiração. Atenta a cada nota, a comissão julgadora pôde atribuir notas de 0 a 10, a partir dos seguintes critérios: melodia, letra, afinação, ritmo, interpretação, performance e arranjo.
Para o Superintendente de Fomento e Apoio à Produção Cultural da Secult, Milton Muniz, o festival é como uma grande vitrine da música alagoana atual. “É um evento dedicado exclusivamente ao músico alagoano. Para nós, da Secult, é muito gratificante poder fazer tudo isso acontecer”, disse.
Pela segunda vez no festival, Gama Júnior trouxe sua essência na canção “Ynaê”, e contou que “participar do festival Em Cantos foi megaemocionante, pois, depois de tanto tempo longe dos palcos e sem sentir o calor do público, foi de extrema importância e satisfação. Uma verdadeira celebração da música alagoana, e ainda puder homenagear a minha vozinha, que está em outro plano, foi mágico. Agradeço a Secult por nos proporcionar esse momento. Salve a música alagoana”, comemorou.
Vestido de cangaceiro, o artista Gil Neves também mostrou seu talento ao cantar uma letra escrita por seu pai. “Dança Diferente é uma composição de meu pai relatando a cultura nordestina. A escolha dessa música foi justamente para contar um pouco da história do xaxado, que foi criado pelos cangaceiros de lampião, e do orgulho nordestino que corre em minhas veias”, revelou.
A secretária de Estado da Cultura, Mellina Freitas, também demonstrou apoio aos participantes. “A primeira noite de apresentações foi muito satisfatória. Os artistas vieram alegres e irreverentes. Parabéns a eles e a toda a nossa equipe que fez esse evento lindo para a população alagoana”, destacou.