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Graciliano Ramos: o legado do ícone modernista que retratou o sertão nordestino

Nascido há 131 anos, o “Velho Graça” é celebrado por obras que capturam a vida e as adversidades do Nordeste brasileiro.
Imagem: Ascom Imprensa Oficial
Vida e obra de um dos maiores ícones da literatura brasileira.

Em 27 de outubro de 1892, nasceu em Quebrangulo, Alagoas, Graciliano Ramos, um dos maiores escritores da literatura brasileira e figura central do modernismo. Alternando entre o Nordeste e o Rio de Janeiro, Graciliano exerceu o jornalismo, a política e a literatura, desenvolvendo uma obra marcada pela crítica social e pelas profundas descrições do sertão. Seu primeiro romance, Caetés (1933), e o consagrado Vidas Secas (1938) retratam as lutas e a aridez da vida sertaneja.

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A obra Graciliano Ramos em Viçosa, de Sidney Wanderley e Júlia Cunha, explora a infância e juventude do autor, um período decisivo que moldou seu olhar literário. Nos anos finais de sua vida, Graciliano publicou Memórias do Cárcere (1953), um relato de suas experiências na prisão durante o governo de Getúlio Vargas, abordando as injustiças e condições desumanas dos prisioneiros.

O legado de Graciliano Ramos continua atual, sendo uma referência para entender a realidade social brasileira, especialmente a do povo nordestino. Suas obras permanecem fundamentais para o debate sobre a condição humana e as questões sociais que ainda ressoam no Brasil contemporâneo.

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