Treze estudantes da rede estadual foram premiados na cerimônia de entrega de medalhas e menções honrosas da Olimpíada Alagoana de Matemática (OAM). Alunos do Colégio Tiradentes, da Polícia Militar – Unidade Agreste – e das escolas estaduais Ovídio Edgar e Moreira e Silva, de Maceió, estiveram presentes no evento, que aconteceu nesta quinta-feira (09), no auditório do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), Campus Maceió.
Organizada pelo Instituto de Matemática da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a OAM ocorre, desde 2003, com uma proposta similar à da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), tendo como diferencial o fato de que é voltada apenas para estudantes matriculados nas redes de ensino alagoanas. Em 2022, a competição teve número recorde de inscritos, contabilizando dois mil participantes.
Kawany Moreira, do Tiradentes Arapiraca, Amon Chalegre, da Escola Estadual Moreira e Silva, e os irmãos Pedro e Paulo Vasconcelos, da Escola Estadual Ovídio Edgar, estão entre os estudantes da rede estadual premiados na OAM. Eles dizem que a conquista representa a recompensa do esforço e dedicação, ao tempo em que agradecem o apoio de suas escolas e professores, destacando que a participação em olimpíadas de conhecimento traz muitas oportunidades para o aluno da rede pública.
“A receita para conquistar uma medalha é se dedicar muito e ter organização. Hoje, graças às olimpíadas, tenho uma visão mais ampla da matemática”, diz Kawany, que recebeu seu segundo ouro na competição. “Participar das olimpíadas permite ao estudante se desafiar ainda mais e ir além do que você aprende no dia a dia”, afirma Amon, que foi bronze na OAM e já soma duas medalhas, também de bronze, na OBMEP.
Pedro e Paulo foram, respectivamente, menção honrosa e bronze na OAM 2022. Os irmãos, inclusive, já haviam conquistado prata e ouro em edições prévias da OAM, além do bronze na OBMEP 2022. “Ser premiado é muito importante, pois representa a recompensa do esforço. Além disso, participar da olimpíada ajuda a divulgar a matemática, que é uma matéria tão importante”, avalia Pedro. “É uma competição revigorante porque permite que o participante se apaixone pela matemática. Essa medalha me trouxe muita alegria não só pela minha conquista pessoal, mas também por saber que ela vai impulsionar muitos dos meus colegas a também se interessarem pelas olimpíadas”, destaca Paulo.