Diante do cenário provocado pelas chuvas que atingiram Alagoas no último final de semana, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) também dá sua parcela de contribuição no acolhimento das famílias diretamente afetadas, disponibilizando suas unidades escolares para servirem de abrigo. Até o momento, três escolas da capital seguem com as atividades suspensas para abrigar quem precisou deixar sua casa e não tinha para onde ir.
Na parte baixa da capital, as escolas estaduais Maria Rita Lyra de Almeida, Tarcísio de Jesus, ambas no bairro Trapiche da Barra, e Padre Cabral, em Fernão Velho, tiveram as aulas suspensas para abrigar as famílias.
Toda a logística para acolhimento às vítimas das chuvas foi providenciada pela Superintendência da Rede Estadual de Ensino, Gerências Especiais de Educação (GEEs) e respectivas gestões escolares. Todas as unidades com aulas suspensas devido às chuvas terão calendário de reposição aos sábados, segundo a superintendente Dileusa Costa.
“Na escola Padre Cabral, todas as famílias abrigadas já desocuparam a escola, que, agora, organiza-se para o retorno às aulas nesta quarta-feira (12). Com isso, as aulas dessa segunda e terça-feira serão repostas aos sábados. Já as escolas da 1ª Gerência Especial de Educação ainda abrigam as famílias, mas a Tarcísio de Jesus, aos poucos, já está sendo desocupada”, pontua a superintendente.
Vistorias em escolas
E em outras nove escolas da rede estadual, a Seduc registrou dificuldades decorrentes da ação das águas, em Maceió e no interior. Na capital, as escolas afetadas foram a Theotonio Vilela Brandão, localizada no bairro do Poço, e a José da Silveira Camerino, no Cepa; em Marechal Deodoro, as escolas Rosa Maria Paulino da Fonseca e José Correia da Silva Titara; na região Norte, as escolas Saturnino de Souza, em Matriz do Camaragibe, e Messias de Gusmão, em São Luiz do Quitunde; em Joaquim Gomes, a Escola José Máximo; e no Pilar, a Escola Oliveira e Silva.
“As escolas que sofreram algum tipo de avaria estão passando por uma vistoria. E também já providenciamos a limpeza geral dessas unidades para, dessa forma, normalizarmos as atividades”, complementa Dileusa.