Um censo educacional realizado em unidades prisionais de Alagoas mostrou que 428 presos não sabem ler nem escrever. De acordo com a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), a população carcerária no estado é de 4.667 homens e mulheres, distribuídos em seis presídios e penitenciárias na capital e no interior. A maioria dos presos que não sabem ler nem escrever está nas unidades prisionais da capital, totalizando 305, enquanto 123 estão no Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano.
A policial penal e gerente de Educação e Cidadania da Seris, Cinthya Moreno, afirmou que a meta do censo educacional é fazer um diagnóstico do analfabetismo dentro das unidades prisionais e, a partir do resultado obtido, proporcionar o acesso dos presos a projetos como o “Novas Letras”, que busca erradicar o analfabetismo no sistema penitenciário alagoano.
O secretário da Ressocialização e Inclusão Social, Diogo Teixeira, reforça que a educação é indispensável para a reinserção social. A coleta de dados foi feita de forma detalhada em todas as unidades prisionais de Alagoas por equipe de pedagogos que aplicou questionário para verificar o nível de alfabetização dos presos. Agora, a meta é trabalhar com o programa Novas Letras e outras iniciativas de alfabetização para reduzir o número de analfabetos privados de liberdade em Alagoas.