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Censo deve apontar crescimento da população de AL em 2022, mas abaixo da estimativa de 2021

Censo 2010 apontou que o estado tinha 3,1 milhões de habitantes à época; estimativa para a década seguinte era de 3,3 milhões. Na reta final, Censo 2022 chegou a 2,9 milhões de habitantes.
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Imagem: Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

O Censo 2022 deve apontar um crescimento da população de Alagoas em relação a 2010, ano do último Censo realizado no Brasil, mas abaixo da estimativa para o ano de 2021. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça-feira (6) que os recenseadores já entrevistaram 2.989.919 pessoas no estado entre 1º de agosto e 5 de dezembro, o que corresponde a 88,82% da população.

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A estimativa de 3.365.351 habitantes em Alagoas em 2021 foi baseada no Censo de 2010 porque não houve contagem populacional nos últimos 12 anos. Assim, um cálculo matemático que considera o número de registros de nascimentos e de mortes chegou ao número aproximado para o período.

De acordo com o IBGE, a população real apontada pelo Censo 2022 não deve chegar ao que era estimado, mas vai superar os 3.120.494 habitantes recenseados em 2010.

Até o encerramento dos trabalhos, no dia 31 de dezembro, os recenseadores vão visitar mais de um milhão de moradias. Até esta segunda-feira (5), o IBGE já tinha aplicado o questionário do Censo em 991.854 domicílios. O percentual de recusas até o momento é de 1,33% dos domicílios totais.

As mulheres representam 52,12% do total da população recenseada, enquanto os homens representam 47,88%.

A entrevista presencial foi adotada em 99,61% das entrevistas. 0,31% dos questionários foram aplicados por telefone e apenas 0,08% dos domicílios optaram pela internet.

Coleta regular foi concluída em 78 municípios

A primeira etapa de coleta do Censo foi concluída em 78 dos 102 municípios de Alagoas, o que corresponde a 76,5%. Nesses locais, todos os setores censitários foram percorridos pelos recenseadores.

De acordo com o IGBE, seis cidades alagoanas se destacaram pela ampla colaboração da população, zerando o número de recusas e ausências: Água Branca, Jundiá, Mar Vermelho, Minador do Negrão, Pariconha e Quebrangulo.

Nesses 78 municípios, o IBGE agora trabalha com o “rescaldo”, segunda e última fase do Censo, que tem como objetivo tentar realizar entrevistas nos domicílios em que os moradores estavam ausentes ou não quiseram participar da pesquisa.

Mais de 176 mil pessoas em aglomerados subnormais

Até o dia segunda (5), o IBGE identificou 176.367 pessoas em Alagoas vivendo em aglomerados subnormais, o que corresponde a 5,9% da população. É a primeira vez que esse balanço é divulgado.

Para o IBGE, aglomerados subnormais são definidos como “ocupações irregulares de terrenos para fins de habitação em áreas urbanas e que, em geral, são caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos básicos e localização em áreas restritas à ocupação”.

Quase 37 mil quilombolas foram recenseados em Alagoas

O balanço revelou também que 25.145 indígenas (1,69% do total para o Brasil) foram recenseados em Alagoas até o começo de dezembro. Já os quilombolas, contados pela primeira vez com uma pergunta específica no questionário, são 36.952 no estado alagoano, representando 3,06% do total de quilombolas recenseados no país.

MaceióBrasil