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Candidatos da PM-AL fazem petição para anular prova por suspeita de fraude

Petição on-line criada pelos candidatos já conta com cerca de 1.175 assinaturas
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Com o objetivo de requerer a anulação das provas por suspeita de fraude, os candidatos do concurso para a Polícia Militar de Alagoas (PMAL), ingressaram com uma ação coletiva no Tribunal de Justiça do Estado, nesta terça-feira (14).

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No documento, os candidatos questionaram sobre a correção do exame, realizada pelo o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) e a omissão da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio. Os órgãos permitiram a execução das provas, mesmo com a existência de supostas denúncias de venda de gabarito, que surgiram após a primeira fase.

Os concorrentes solicitaram ainda a suspensão imediata das etapas do concurso, até que haja a decisão da Justiça de anular a prova, e o cancelamento do contrato com a banca responsável ou pagamento de uma multa.

Uma petição on-line criada pelos candidatos, ao Ministério Público da União, está sendo divulgada e já conta com cerca de 1.175 assinaturas. “Queremos a anulação do concurso PMAL 2021, é nosso direito, e a sociedade em geral merece que os compradores do gabarito sejam presos e punidos e que quem vazou também”, diz o documento.

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Por meio de nota, o comando-geral da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) se posicionou. Confira:

“O Comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas vem a público esclarecer que, diante das informações veiculadas sobre uma possível fraude no concurso público que oferta vagas para soldado e oficial da PMAL, que esta Instituição não participa da fase inicial do certame e que a coordenação, elaboração, execução e correções das provas objetivas, bem como exames físicos e psicotécnicos, ficam a cargo e gestão da empresa organizadora, neste caso a CEBRASPE, e esta Corporação apenas tem participação a partir da fase de entrega da documentação. A PMAL destaca que confia plenamente nas investigações conduzidas pela SSP e Polícia Civil, e espera que os fatos sejam em breve esclarecidos, e resolvidos conforme a legislação em vigor.”

As fraudes seguem sendo investigadas pela Polícia Civil, por meio da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic). A investigação teve início após a prisão de um homem nesta sexta-feira (10), que afirma ter comprado o gabarito.

As informações são do Portal Agora Alagoas

MaceióBrasil