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Alagoas registra 45 mil casos de Covid-19 em menos de dois meses

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Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) apontam que mais 45.016 casos de Covid-19 foram registrados no período de 1º de janeiro até ontem, 16 de fevereiro. Esse número corresponde a 18,5% do total de casos confirmados desde o início da pandemia, em 2020. O número de mortes aumentou 2,57% no período, com 171 registros desde o começo de janeiro.

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Apesar do crescimento, Nota Técnica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que a taxa de ocupação de leitos caiu tanto em Alagoas quanto em Maceió, que saiu da zona de alerta crítico, com mais de 80% de ocupação, para alerta intermediário, com 69% de ocupação.

Segundo os boletins epidemiológicos disponibilizados pela Sesau, no mesmo período, a capital alagoana registrou 18.481 novos casos, correspondendo a um aumento de, aproximadamente, 17,3%; Seguindo essa perspectiva de crescimento nos números, Arapiraca – a principal cidade do interior de Alagoas – registrou 4.053 novos caso, crescimento de 12,%.

O município de Marechal Deodoro, Região Metropolitana de Maceió, também cresceu nos índices, apresentando 1.332 novos casos de coronavírus, um aumento de 19,6%. No sertão alagoano, a cidade de Santana do Ipanema, apresentou 873 novos casos, o que corresponde a um aumento de 16%. Em números absolutos, em 31 de dezembro de 2021, os casos confirmados em Alagoas eram de 242.080, com 6.383 óbitos. No último boletim, liberado ontem (quarta-feira), – o Estado apresentou 287.096 casos de Covid-19 alcançando 6.554 mortes.

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Alerta intermediário

Apesar do elevado número de novos casos confirmados, Nota Técnica divulgada ontem pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) mostra enfraquecimento da grande onda de casos provocada pela variante Ômicron por meio da diminuição da ocupação de leitos de UTI. A Nota Técnica destaca que os avanços na campanha de vacinação foram fundamentais para impedir números maiores e percentuais de casos críticos e graves, internações e óbitos. Porém, alerta que os riscos permanecem.

“É central que se avance ainda mais na campanha de vacinação com políticas e estratégias ativas, para que os adultos não vacinados o façam e que os que tomaram a primeira dose completem o esquema vacinal, além da necessidade de se ampliar rapidamente a cobertura vacinal para crianças”, sugere a nota.

O documento aponta que a vacinação é a arma mais potente para o enfrentamento da pandemia e recomenda campanhas de distribuição de máscaras e conscientização sobre o uso adequados das mesmas, como forma de proteção contra o coronavírus e outros agentes infecciosos.

A taxa de ocupação de leitos caiu pelo menos cinco pontos percentuais em Alagoas (69% para 60%) e em mais 14 estados, segundo a nota da Fiocruz. A taxa de ocupação de leitos em Maceió, que no último levantamento, de 8 de fevereiro, estava na zona de alerta crítico, com mais de 80%, caiu para 69%, passando a capital alagoana à zona de alerta intermediário.

MaceióBrasil