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Acidificação costeira e recifes marinhos: pesquisadora investiga os impactos das mudanças climáticas

Estudo na Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais analisa os efeitos do branqueamento dos corais e da acidificação oceânica na biodiversidade e nas atividades econômicas da região.
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Imagem: Financiamento da Fapeal cobre os gastos com a ida a campo para coleta de dados – João Marcos Rosa

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) tem se dedicado a atrair e fixar estudiosos de alto nível. Um dos recentes projetos apoiados pela Fapeal é o Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional (PDCTR), que apoia jovens doutores na realização de pesquisas relevantes na região. Um desses estudos é o trabalho liderado por Bárbara Pinheiro, que investiga a contribuição dos estuários no processo de acidificação costeira e seus impactos nos recifes marinhos.

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O projeto desenvolvido por Bárbara Pinheiro analisa os efeitos das mudanças climáticas no ambiente costeiro-marinho, com foco na elevação da temperatura superficial do mar e seus efeitos no branqueamento dos corais. Além disso, a pesquisa investiga a alteração na química da água do mar devido à liberação de CO2, o que resulta na acidificação oceânica. A região costeira, que recebe águas dos rios, pode sofrer impactos ainda mais intensos devido à poluição e à presença de nutrientes e matéria orgânica.

O estudo está sendo realizado na Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais (APACC), localizada entre o sul de Pernambuco e o norte de Alagoas. O objetivo é analisar a extensão da acidificação, suas principais fontes, como as descargas dos rios, e as interações entre estuários e recifes. Além das atividades de coleta de amostras e análises químicas, a pesquisa também promove a divulgação científica por meio de eventos para a população, visando mostrar a importância do trabalho desenvolvido e seus impactos na tomada de decisões e na conservação ambiental.

A pesquisa realizada por Bárbara Pinheiro contribui não apenas para o conhecimento científico, mas também para a conservação da região e para o desenvolvimento sustentável das atividades econômicas, como o turismo e a pesca artesanal. Os resultados obtidos serão fundamentais para subsidiar os gestores da APACC, os comitês de bacia hidrográfica e os órgãos ambientais, auxiliando na definição de prioridades e na adoção de medidas que reduzam os impactos e preservem a biodiversidade marinha e os ecossistemas da região.

MaceióBrasil